Uma garota de 13 anos foi estuprada pelo padrasto, de 60 anos, que desconfiava estar sendo traído pela esposa e cometeu o abuso, em cidade de Mato Grosso do Sul. Mãe e filha se mudarem de cidade após o crime, mas foram perseguidas pelo autor. Ele acabou absolvido em fevereiro deste ano. 

Consta na denúncia que a vítima estava morando com o padrasto durante a semana porque sua mãe trabalhava na Capital, como cuidadora de idosos, indo para a sua casa aos fins de semana. Com a ausência da mulher, o homem aproveitava para estuprar a adolescente.

Entre abril e junho de 2016, em duas ocasiões, o autor usou de violência segurando a vítima, tapou a sua boca e tirou a roupa da menina, a estuprando. Durante o abuso, o homem ainda debochava da garota dizendo que era para ela contar para sua mãe o que havia acontecido.

Segundo relatório do Conselho Tutelar, o autor agiu por vingança, querendo atingir a esposa já que o casamento estava ruim e ele achava que estava sendo traído. Quando a mulher descobriu, saiu da cidade vindo para e registrou um boletim de ocorrência. Mas, o homem passou a perseguir a vítima, aparecendo nas redondezas da escola em que ela estuda, demonstrando nítida intenção de amedrontar a ofendida.

No dia 17 de fevereiro deste ano, ele acabou absolvido. A vítima foi ouvida por 3 vezes, sendo a primeira vez na delegacia e outras duas vezes durante o processo. Nessas 3 vezes, ela apresentou inconsistências significativas sobre a ocorrência dos fatos, primeiro dizendo que seriam dois abusos, depois que seriam mais, bem como disse primeiro que os abusos teriam ocorrido em seu quarto com a irmã menor presente, depois dizendo que foram no quarto da mãe quando estava sozinha na casa. Também disse primeiro que contou sobre os abusos ao sentir raiva do denunciado quando soube que este havia ido ao trabalho de sua mãe para humilhá-la, mas depois falou que relatou os abusos, pois estava namorando e tinha medo do namorado descobrir que ela não era mais virgem.