Pai e filho são autuados por exploração de madeira em área indígena

O veículo foi abordado por suspeita de transporte ilegal de madeira

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou pai e filho em R$ 4,2 mil, apreende motosserras e carga ilegal de madeira retirada de área indígena em Bodoquena, cidade a 264 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a polícia, durante fiscalização ambiental na estrada que dá acesso ao Distrito de Morraria do Sul, em Bodoquena, policiais ambientais abordaram um caminhão com carga de madeira da espécie Piúva, sem quaisquer documentações, nem nota fiscal e nem a documentação ambiental, na madrugada desta sexta-feira (18). O veículo foi abordado por suspeita de transporte ilegal de madeira e a equipe constatou que a madeira era de área indígena.

De acordo com a PMA, foi feita a cubagem das 175 estacas, 32 dormentes, seis pranchas da espécie Piúva. Ainda segundo a polícia, a madeira era transportada sem o DOF (Documento de Origem Florestal), documento ambiental para o transporte.

As informações são beneficiamento e armazenamento de qualquer produto florestal, o que se caracteriza como crime ambiental, bem como infração administrativa, que é julgada pelo órgão ambiental estadual (Imasul). A Polícia Militar Ambiental apreendeu a madeira e o caminhão.
Além disso, um veículo VW Gol, conduzido pelo pai do motorista do caminhão, servia como batedor. Ao vistoriar o carro, os Policias encontraram duas motosserras transportadas sem a licença (LPU – Licença de Porte e Uso). As motosserras foram apreendidas.

Os infratores de 31 e 58 anos, residentes em Bodoquena, foram autuados administrativamente e foram multados em R$ 2.145,00 e 2.000,00 respectivamente. O motorista do caminhão responderá por crime ambiental. A pena para este crime é de seis meses a um ano de detenção. O motorista do veículo que transportava as motosserras responderá somente pela infração administrativa, pois não se caracteriza como crime o transporte das máquinas. Pagando as multas, há a possibilidade de restituição do material, desde que consiga apresentar licença de regularização (LPU).

 

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