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Polícia

No dia em que matou Natalin, militar disse para psicólogo que ela tinha ido embora de casa

Segundo-sargento militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, 31 anos, que está sendo julgado pelo feminicídio de Natalin Nara Garcia Freitas Maia, de 22 anos, conversou por telefone com o psicólogo Erik Pitkowsky, no último dia 4 de fevereiro, horas após de ele ter matado a jovem. Em depoimento, o psicólogo conta que o … Continued
Diego Alves, Marcos Tenório -
Em depoimento, o psicólogo conta que o militar não disse que havia matado a vítima Foto: Leonardo de França - Jornal Midiamax)

Segundo-sargento militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, 31 anos, que está sendo julgado pelo feminicídio de Natalin Nara Garcia Freitas Maia, de 22 anos, conversou por telefone com o psicólogo Erik Pitkowsky, no último dia 4 de fevereiro, horas após de ele ter matado a jovem.

Em depoimento, o psicólogo conta que o militar não falou que havia matado a vítima e que, inclusive, não sabia onde ela estava. “Desculpa não estou bem, ela saiu de casa e parece que é de vez”, disse o segundo-sargento ao psicólogo.

Durante a conversa, o psicanalista conta que irá mandar mensagem para Natalin. Tamerson então o responde dizendo que a esposa tinha saído de casa há três dias. Pitkowsky então conta que tentou contato com a vítima, e não “houve resposta”, já que a vítima já estava morta. Perguntado, o psicólogo então finaliza dizendo não teve mais contato com Tamerson.

Réu por feminicídio

Tamerson se tornou réu pelo feminicídio de Natalin Nara no último dia 7 de março. O crime aconteceu na madrugada do dia 4 de fevereiro deste ano, na residência do casal, na Rua Dorothea de Oliveira, no Residencial Oliveira.

De acordo com denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Tamerson e Natalin conviviam maritalmente há quatro anos e tinham uma filha. Naquele dia, a vítima chegou em casa de madrugada e o casal teve uma discussão, quando Tamerson estrangulou a esposa com os braços, em um golpe de ‘mata-leão’.

Natalin foi morta por asfixia mecânica. A filha do casal esteve na residência todo o tempo durante o crime. Tamerson então enrolou o corpo da esposa em um lençol e colocou no porta-malas do carro. Na manhã seguinte, ele ainda levou a filha de apenas 4 anos para a escola, com o corpo da no veículo.

Depois, dirigiu até a Rodovia BR-060, onde desovou o corpo da esposa em um matagal. Ele foi denunciado pelo feminicídio qualificado pelo motivo torpe, na presença de descendente e emprego de asfixia, além da ocultação de cadáver. A denúncia foi recebida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Foi designada audiência para ouvir testemunhas de acusação no dia 19 de abril. Tamerson está preso na de desde o dia 6 de março, quando foi detido em após o corpo de Natalin ser encontrado.

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