Mulher é arrastada por 20 metros pelo marido em Campo Grande e tem afundamento de crânio

Autor foi preso e irmã da vítima relatou que eles conviviam há três meses

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Violência doméstica – Ilustrativa (Foto: Divulgação/ Garras)

Vítima de violência doméstica, uma mulher de 36 anos foi socorrida na noite deste domingo (27) após ser arrastada pelo marido por cerca de 20 metros pela rua, ser agredida com socos e chutes, e sofrer afundamento de crânio, em Campo Grande. Ela só conseguiu socorro após ligar para o plantão do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

Os investigadores informaram que as agressões teriam começado por volta das 3h de uma mulher que dizia ter visto a vítima ser arrastada por cerca de 20 metros pela rua, puxada pelo cabelo e agredida pelo marido até a residência dos dois.

Segundo ela, decidiu ligar para o Garras às 20h. Chegando ao local, os policiais encontraram moradores na rua e estes informaram terem ouvido a vítima pedir socorro diversas vezes, mas depois teria ficado quieta, não respondendo mais. Após tentativa de contato pela equipe, eles adentraram no imóvel e encontraram o autor descontrolado e a vítima em cima da cama, desacordada.

O autor foi contido e algemado, e os policiais checaram que a vítima apresentava sinais vitais, mas estava desacordada. Após acordar, ela não conseguiu conversar direito com os investigadores, e foi feito contato com a família dela, que compareceu ao local.

Ela foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Tiradentes, e segundo a equipe médica, o estado de saúde dela é considerado grave e ela teria que ficar em observação. Em seguida, ela foi encaminhada para a Santa Casa para realizar exames de tomografia e raio-x.

O autor foi preso e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher). Também foi realizado contato com a irmã da vítima, que informou aos policiais que, após contato com os médicos, sua irmã teve afundamento de crânio. Segundo ela, o casal estava junto há três meses e a vítima já teria registrado um boletim de ocorrência contra o autor, no dia 6 deste mês, mas sem pedido de medida protetiva.

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