Mulher é espancada em conveniência pelo marido por causa da conta em Campo Grande

Vítima foi levada até uma clínica médica por policiais militares

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Casa de mulher mantida em cárcere em Campo Grande; vizinhos dizem que ela vivia calada
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Uma mulher, de 47 anos, foi socorrida e levada para uma clínica médica em Campo Grande, na noite desse domingo (20), após ser agredida com socos e chutes em uma conveniência, no bairro Universitário, pelo marido de 44 anos. 

Ela contou que estava com o marido na conveniência por volta das 20 horas de domingo (20), quando ele pediu para que ela pagasse a conta, sendo que a vítima afirmou para o marido que depois ele teria de ressarci-la. Nesse momento, o homem passou a agredi-la com socos e chutes no rosto.

A mulher ficou com lesões nos olhos, pernas e nariz. Os militares a levaram até uma unidade médica para atendimento. O casal estava junto há 1 ano e oito meses. O autor não foi encontrado pelos militares.

Denuncie, não se cale!

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher (180), é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

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