MP paraguaio acredita que 4 ou 5 pessoas estão por trás da morte de Marcelo Pecci

A informação é de uma das promotoras que acompanha o caso

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Marcelo Pecci atuava em casos polêmicos contra organizações criminosas (Foto: Reprodução/Twitter)

O Ministério Público do Paraguai trabalha com a hipótese do envolvimento de 4 a 5 pessoas no assassinato do procurador antidrogas, Marcelo Pecci, ocorrido na última segunda-feira (9), em Cartagena, na Colômbia, quando estava em Lua de mel.  A informação é da promotora Alicia Sapriza.

“Atrevo-me a dizer que entre quatro a cinco pessoas, mas é uma suposição e prefiro esperar pelo trabalho dos colegas. Lá teremos um detalhe mais detalhado”, disse a colega de Pecci, em entrevista concedida à Rádio Monumental do Paraguai.

Segundo a promotora, que faz parte da base de apoio instituído pelo Governo do Paraguai para acompanhar as investigações, tanto no âmbito da Colômbia, quanto na contextualização dos dados relacionados aos casos em que o procurador Marcelo Pecci estava atuando.

Ainda de acordo com as declarações de Alicia Sapriza, a polícia colombiana praticamente já concluiu as oitivas com a esposa de Pecci, a jornalista Claudia Aguilera, que está gravida está com o marido no momento em que ele foi atingido por um dos atiradores que estava em um jet sky.

O assassinato do promotor antidrogas do Paraguai, Marcelo Pecci, em uma ilha paradisíaca da Colômbia levou 13 minutos, a partir do momento em que dois pistoleiros alugaram um jet ski, foram ao local e depois devolveram o veículo. As informações são do comissário Nimio Cardoso, da Polícia Nacional.

O planejamento e a precisão usada pelos criminosos fazem parte das investigações feitas pelas equipes colombianas e paraguaias, que acompanham o caso. Segundo o comissário, em pouco mais de 10 minutos os assassinos alugaram o jet ski, colocaram no mar, cometeram o ataque, e voltaram para a costa para devolver o equipamento.

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