Morte de ciclista em ponte desativada no Jardim São Conrado foi acidental, diz delegado

Homem perdeu equilíbrio durante travessia e morreu ao bater cabeça em pedaço de concreto

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Homem morreu ao cair de ponte desativada no Jardim São Conrado – Foto: Henrique Arakaki

De acordo com o delegado Camilo Kettenhuber, titular da 6ª Delegacia de Polícia Civil, a morte de Márcio Pereira Ramalho, de 33 anos, ciclista que caiu de uma ponte no início da tarde desta quinta-feira (29), foi acidental e causada por um desequilíbrio.

“No começo da ponte tem um desnível e no meio dela um buraco, acreditamos que ele se desequilibrou e caiu. Testemunhas disseram que ele havia bebido antes, e confirmamos, mas segundo a investigação ele bebeu bem menos do que o normal”, explicou Camilo.

O acidente aconteceu em um trieiro que liga as ruas Praia Grande e Major Juarez Lucas de Jesus, no Jardim São Conrado. Uma criança de quatro anos presenciou a queda e contou aos policiais que Márcio estava pedalando rápido.

Bicicleta de Márcio foi retirada com ajuda de caminhão munck – Foto: Henrique Arakaki

Ao cair da ponte, ele bateu a cabeça em um pedaço de concreto, quebrou o pescoço e morreu na hora. A bicicleta ficou em cima do corpo de Márcio e foi retirada pelos militares do Corpo de Bombeiros com ajuda de um caminhão munck.

Nenhum familiar de Márcio compareceu ao local do acidente nas primeiras horas, mesmo a mãe e o tio dele morando na região. Márcio vivia com um senhor de idade de quem cuidava.

Conforme os moradores da região, a ponte foi desativada depois que fizeram uma nova, cerca de 400 metros distante dali, mas todos ainda usam a ponte desativada por ser mais perto.

Ponte de concreto de onde Márcio caiu – Foto: Henrique Arakaki

“Quem sabe agora o poder público arrume e coloquei pelo menos um guarda corpo aqui, porque nem isso tem”, lamentou o delegado responsável pela investigação.

Além da Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, estiveram no local o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Militar e equipe para captação de órgãos da Santa Casa de Campo Grande.

Ana Oshiro e Mirian Machado