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Polícia

Queima de arquivo: rapaz foi executado por quebrar ‘Lei do Silêncio’ no Aero Rancho

Alexandre teria relatado crimes sobre grupo que já foi investigado por tráfico de drogas e veículo furtado
Karina Campos, Ranziel Oliveira -
arma
Arma usada no crime (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Foram presos na tarde desta quinta-feira (25), um jovem de 19, 21 e 24 anos, no das Hortênsias e Guanandi. Alexandre Pereira Marimoto, de 19 anos, morto no Aero Rancho foi assassinado a tiros pelo trio, que seria amigo da vítima, como ‘queima de arquivo’ ou ‘lei do silêncio’ já que havia confessado estar envolvido em um homicídio dias antes no bairro.

Conforme o delegado Rodolfo Daltro, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, explica que a investigação contou com apoio do GOI (Grupo de Operações e Investigações). No dia do crime, a dupla fugiu em uma moto CB 500. O jovem de 19 anos confessou que atirou enquanto o de 24 conduzia a moto.

Na delegacia, o terceiro disse que os motociclistas ligaram para ele dizendo que a moto estaria estragada, pedindo ajuda para levá-los em seu Polo. Só então teriam confessado que assassinaram Alexandre. A investigação chegou até o rapaz de 21, no Jardim das Hortências. Ele, inicialmente, disse que não participou do crime, mas enterrou a pistola 380 no bairro .

Por volta das 15h, a polícia encontrou a dupla escondida em uma casa no bairro Guanandi. Ainda segundo o delegado, o trio ameaçava a família de Alexandre para permanecer com a ‘lei do silêncio’, imposição da criminalidade para não delatar outros crimes, já que ambos envolvidos e a vítima eram ‘amigos’.

Os suspeitos disseram para a polícia que eles estariam sendo ameaçados, por Alexandre teria comprado um revólver há 20 dias, dizendo mandar no bairro.

Outros crimes

O proprietário do Polo já foi investigado por associação ao tráfico de drogas, já que a residência seria usada para comercialização, onde foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. A moto usada tem registro de furto.

O trio está na delegacia e deve responder por homicídio qualificado, pois atraíram a vítima para o local do crime. Embora a motivação seja vingança, o caso continua sendo investigado.

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