Leandro Gonçalves Martinez, vulgo “Magrelo”, foi assassinado com ao menos 11 tiros na tarde desta segunda-feira (3), na Vila Aimoré, em Campo Grande. Segundo delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, Daniel Luiz da Silva, “Magrelo” foi morto após ser atraído pelos suspeitos durante telefonema.

A suspeita é de que a vítima conhecia a dupla de homens, que estariam em um veículo Fiat Mobi de cor branca. “Eles telefonaram para a vítima, então indica que a vítima conhecia eles”, disse o delegado.

No corpo foram encontradas 11 perfurações de cápsulas 9 milímetros.

Dentro da casa, onde Leandro morava com a irmã há 5 dias, a polícia encontrou escondida uma pistola Glock de 9 mm e um carregador com 9 munições.

O delegado ainda confirmou as passagens, inclusive de homicídio em Ponta Porã, além de passagens de quando ainda era adolescente. Ele estava foragido do regime semiaberto.

O celular da vítima não foi localizado.

Execução

Ao Jornal Midiamax, vizinhos disseram que ouviram barulho de alguém carpindo quintal na casa da vítima, em seguida, o barulho parou e logo ouviram cerca de três disparos, ao saírem para ver o que era já viram a vítima caída com uma perfuração grande na cabeça.

O corpo do homem ficou caído em frente à residência ao lado do próprio carro. O socorro foi acionado, mas o homem morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Testemunhas ainda relataram que ouviram barulho de pneu de carro ‘arrancando’, depois um veículo branco passando no local devagar.

Ainda segundo vizinhos, como a vítima morava há uma semana no local, não tiveram muito contato, porém em poucas conversas, a vítima teria relatado que trabalhava na roça e como o período de safra havia acabado vieram trabalhar de motorista de aplicativo na cidade. Na noite de ontem (2), inclusive, teria ocorrido um churrasco na casa da vítima.

Magrelo foi assassinado em frente de casa, onde morava há cinco dias. (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)