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Polícia

Justiça arquiva mais 4 denúncias no inquérito que apura crimes de assédio sexual contra Marquinhos Trad

Investigações continuam e depoimentos são usados como testemunhas
Renata Portela -
Equipes cumpriram mandado na Prefeitura - Foto: Henrique Arakaki/Midiamax

Nesta semana, mais quatro denúncias de assédio sexual contra o candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul (PSD) foram arquivadas, por decisão da 3ª Vara Criminal. Em um dos casos, o crime prescreveu e, nos outros três, as vítimas não representaram no prazo legal.

Conforme a decisão da juíza Eucélia Moreira Cassal, foi determinado arquivamento do inquérito policial referente a essas vítimas, no entanto, os depoimentos não são retirados, já que essas passam a configurar como testemunhas. Para uma das vítimas, foi extinta a punibilidade já que o crime teria prescrito, sendo esse o de tentativa de estupro.

Já para as outras mulheres, essas não teriam exercido o direito de representação no prazo legal pelo crime de assédio sexual, sendo extinta a punibilidade de Marquinhos Trad. Outras 6 denúncias contra o candidato também já tinham sido arquivadas pela Justiça. As decisões de arquivamento foram publicadas no Diário Oficial da Justiça.

Não compareceu na delegacia

Marquinhos Trad foi intimado duas vezes para prestar depoimento sobre as denúncias de assédio sexual. Na primeira, na quarta-feira (21), não compareceu e a defesa apresentou um pedido para adiamento. Já nesta quinta-feira (22) ele foi novamente intimado, durante campanha em .

O candidato foi intimado a depor, mas alegou novamente que não tem agenda e que tem compromissos no interior. Ainda disse que deve prestar depoimento no primeiro horário disponível, após o dia 2 de outubro. É esperado que ele preste esclarecimentos sobre o caso no dia 3.

Parecer MPMS para ‘derrubar’ 8 denúncias

O parecer do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi emitido no dia 24 de agosto pelo promotor de Justiça Alexandre Capiberibe Saldanha. O promotor pontuou caso a caso, sendo que em 6 depoimentos ele identificou situações em que achou que cabe atender ao pedido da defesa de Marquinhos, para trancar o inquérito policial.

Como os relatos, que surgiram todos desde o mês de julho, se referem a fatos que teriam ocorrido há vários anos, como em 2005 ou 2013, os supostos crimes denunciados já teriam prescrito.

Marquinhos alegou ‘armação política’

Marquinhos Trad alegou na época das denúncias, que tudo seria parte de uma ‘armação política’ para prejudicar a candidatura dele a governador de Mato Grosso do Sul após uma discussão por WhatsApp com o secretário de estado de Segurança, Carlos Videira.

Marquinhos admitiu que cometeu adultério com ao menos duas das denunciantes enquanto era prefeito de , mas nega os crimes sexuais. Já em 2018, uma denúncia envolvendo suposto assédio contra uma menor aprendiz da Prefeitura chegou ao conhecimento da polícia civil.

Na época, o caso acabou arquivado e a jovem, conforme apurou o Jornal Midiamax, ganhou um cargo sem concurso público no gabinete da Prefeitura de Campo Grande.

Ex-servidor preso se torna réu

Nesta quinta-feira, o ex-servidor preso pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), por meio de cumprimento de mandado de prisão, se tornou réu pelos crimes de corrupção ativa de testemunha, coação no curso do processo e favorecimento à prostituição.

Ele é investigado em um inquérito policial desmembrado do inquérito principal, que apura crimes de natureza sexual que teriam sido cometidos por Marquinhos Trad. Conforme o Midiamax apurou, o homem é acusado de coagir testemunha a ‘voltar atrás’ em depoimento prestado no inquérito que investiga as denúncias de assédio sexual.

O suspeito teria procurado uma das testemunhas ouvidas no caso e a convencido a ‘desmentir’ o depoimento prestado. Assim, ela teria sido levada a um cartório, onde documento foi assinado, relatando o contrário do que tinha sido dito anteriormente à polícia.

O fato se assemelha ao da adolescente, ex-mirim, que também ‘desistiu’ de denúncia por assédio contra o ex-prefeito. O caso foi denunciado inicialmente em 2018 e noticiado após os outros relatos de assédio virem à tona, em julho deste ano. A jovem chegou a afirmar que tinha documento assinado em cartório relatando que o assédio não teria acontecido.

O ex-servidor foi filmado levando uma suposta vítima no cartório. O vídeo foi divulgado pelo Midamax.

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