Pular para o conteúdo
Polícia

Juiz nega pedido de policial civil réu na Omertà para retirar tornozeleira eletrônica

Ele continuará sendo monitorado
Arquivo -
Policial foi alvo da primeira fase da operação
Policial foi alvo da primeira fase da operação

Foi negado pedido para retirada da tornozeleira eletrônica do policial civil Elvis Elir Camargo Lima, réu preso na primeira fase da Operação Omertà, em setembro de 2019. A medida cautelar foi mantida, além do recolhimento domiciliar noturno.

Conforme a decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de , a defesa do investigador requereu a retirada da tornozeleira, em caráter definitivo, diante das condições de saúde do réu. Também há recomendação médica para realização de atividade aquática.

Já o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) opinou por manter a medida cautelar. O magistrado registrou que a monitoração eletrônica cumpre função especial, que foi estabelecida para permitir melhor controle acerca das demais medidas cautelares aplicadas.

Assim, o juiz recomendou que o réu busque alternativa terapêutica que não a atividade aquática, considerando o uso do equipamento eletrônico. “Entendo ser necessária a manutenção da medida cautelar de monitoração ao menos até que haja o encerramento da ação penal”, pontuou.

Com isso, foram mantidas as medidas cautelares. Elvis foi posto em liberdade no ano passado, para tratamento médico, já que contraiu coronavíus e estava em estado grave. Ele ficou internado em unidade hospitalar.

Prisão na Omertà

Conforme a denúncia, Elvis usava da função de policial civil, mediante pagamento de propina, para integrar um núcleo de apoio da organização criminosa investigada. Junto com outros policiais, ele era responsável pela logística, segurança e suporte, bem como se aproveitava da proximidade com a fronteira do para trazer armas e munições da região para a organização criminosa.

Ele e Frederico Maldonado eram lotados em Ponta Porã na época em que teriam cometido os crimes. O chega a acusar os policiais de “venderem a função em benefício da organização criminosa, mediante ação ilícita”. No celular de Frederico, foram encontradas fotos de armas de fogo e conversas referentes à compra do material.

Dias antes da primeira fase da Omertà, em 24 de setembro de 2019 o policial teria recebido ordem para trazer da fronteira armas de fogo para um dos integrantes da organização em Campo Grande. No dia 25 ele revela a outro membro da organização que “trouxe a encomenda do patrão”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Ator de Grey’s Anatomy, Eric Dane anuncia que tem ELA e seguirá atuando

Peão que caiu de touro durante montaria ganha alta hospitalar em MS

Xande de Pilares fará show gratuito no Parque das Nações Indígenas

Oito equipes disputam Estadual de Vôlei Adaptado no domingo como seletiva para o Nacional

Notícias mais lidas agora

Monteiro acata denúncia de ‘amigos’ de Razuk e suspende no TCE-MS licitação da loteria estadual

‘Minha segurança acabou’: Homem que esfaqueou companheira 6 vezes é solto

Procurado pela Interpol, advogado de MS é preso na Itália

Com previsão de 13,5 mil toneladas e colheita em 96%, soja de MS desponta com taxação de Trump

Últimas Notícias

Brasil

Greve de médicos peritos da Previdência termina após 235 dias

Médicos peritos do Ministério da Previdência Social encerraram a greve

Polícia

‘Maluco do Facão’ é capturado em operação após roubar e atacar motociclistas

Ele é apontado por atacar motociclistas com um facão

Cotidiano

Garoto prodígio de 4 anos consegue se matricular no 1º ano do fundamental em MS

Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu respaldo para menino de 4 anos adiantar série em Guia Lopes da Laguna

Polícia

‘Minha segurança acabou’: Homem que esfaqueou companheira 6 vezes é solto

O suspeito ganhou liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica