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Polícia

Juiz alega falta de provas e professor acusado de estuprar menina de 11 anos em igreja é absolvido

Vítima reafirmou a denúncia e psicóloga também confirmou os fatos
Renata Portela -
Imagem ilustrativa - Foto: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

Quase 7 anos após fato de suposto estupro de vulnerável contra uma menina de 11 anos, crime ocorrido dentro de uma igreja em cidade no interior de Mato Grosso do Sul, o acusado foi absolvido. Professor de violão, o homem foi denunciado por abusar da aluna em setembro de 2015.

Conforme a denúncia apresentada pelo (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o acusado teria praticado ato libidinoso com a menina de 11 anos. Ele era professor de violão na igreja e a vítima era uma das alunas das turmas de sábado. No dia do crime, após a aula, ela foi falar com o professor.

Ela foi até a sala, onde o suspeito teria passado a mão no corpo da vítima e ainda a colocado em seu colo. A menina chegou em casa naquele dia assustada e contou sobre o abuso para a . Conforme o MPMS, a vítima passou a apresentar comportamento depressivo e a mãe decidiu registrar boletim de ocorrência.

A menina passou a fazer acompanhamento psicológico por conta dos fatos. Consta no relatório da psicóloga que a vítima reafirmou que tinha sofrido o abuso. Em juízo, no julgamento ocorrido na última semana, a vítima novamente reafirmou que foi abusada sexualmente.

Ela contou ainda que, no momento em que sofreu os abusos, ficou com medo e vontade de chorar. O professor teria ainda beijado a vítima na bochecha e feito com que ela retribuísse, também o beijando na bochecha. A vítima relatou que, na época, as pessoas não acreditavam nela, dizendo que ela estaria inventando história.

A mãe da vítima reafirmou os fatos em depoimento. A psicóloga também foi ouvida e disse que não pareceu que a vítima estaria mentindo, ou mesmo que teria sido induzida a contar a história de abuso. Na época dos fatos, inclusive, a vítima estava deprimida e assustada, observando que foi abusada em um ambiente onde se sentia protegida, na igreja.

O réu negou os fatos ao ser ouvido. Assim, mesmo com a vítima reafirmando o crime e a constatação feita pela psicóloga, o Marco Antônio Montagnana Morais decidiu pela absolvição do acusado.

“Não há prova suficiente para a condenação, tendo em vista que o único elemento probatório acerca dos abusos é a palavra da vítima”, afirmou o magistrado na decisão. Com isso, o professor foi absolvido do crime.

A cidade em que os fatos ocorreram foi omitida para preservar a vítima.

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