Luis Henrique Barros Faustino, de 21 anos, acusado de matar a tiros Eudes Fonseca Vieira, de 54 anos, foi condenado durante julgamento nesta quinta-feira (20). A pena é 14 anos de reclusão em regime fechado. O crime aconteceu no Bairro Zé Pereira em setembro de 2020.

Durante julgamento, o Ministério Público Estadual pugnou pela condenação, enquanto a defesa pedia absolvição por legítima defesa, além do afastamento das qualificadoras.

O Conselho de Sentença entendeu que Luís matou por motivo fútil, que ocorreu por conta de uma discussão, e o condenou.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida aplicou pena de 12 anos de reclusão, porém teve a pena aumentada em três anos por conta da qualificadora, recurso que dificultou a defesa da vítima, e reduziu em um ano pela confissão do crime. Ficando definitiva a pena de 14 anos de reclusão em regime fechado.

Segundo a denúncia, Luíz foi até o comércio de propriedade da vítima e iniciou uma discussão com Eudes. Em seguida, foi para casa, onde pegou uma arma de fogo, e voltou. Ele, então, próximo da porta de entrada, disparou conta o comerciante, que morreu no local.

Luiz fugiu e jogou fora a arma do crime, que não foi localizada pela polícia.

Ele foi preso pela polícia no dia seguinte na casa da sua mãe, na região do Tiradentes e confessou o crime.

Discussão

Na época, um parente de Eudes, que não quis se identificar, disse que a briga seria pela discussão do da venda de cerveja no local.

Esse parente contou ao Jornal Midiamax que alugava a conveniência para a vítima, sendo que durante a madrugada do dia do crime, o autor teria ido até o local para comprar uma caixinha de cerveja, levando o valor de R$ 30, mas Eudes teria cobrado o valor de R$ 40. Os dois homens, então, começaram a discutir.

Armado, o autor fez quatro disparos, sendo que um dos atingiu o ombro de Eudes, que morreu no local. Um dos disparos atingiu um Fiat Uno, que estava estacionado na rua. O projétil foi apreendido pela polícia, assim como R$ 63 de dentro da conveniência. A da vítima estava estacionada em frente à conveniência.