Nesta terça-feira (11), passou por audiência de custódia Fábio Marcelo Sucolotti, de 43 anos, preso em flagrante na noite do último domingo (9), com uma arma de fogo em casa. Contra ele havia três mandados de prisão em aberto, por tráfico de drogas, e ele vai continuar detido.

Fábio já foi condenado por um atentado contra o (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em janeiro de 2004. Ele ordenou que carros estacionados na frente da sede fossem incendiados, isso em represália porque na época era investigado pela instituição.

Em audiência nesta terça, o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira determinou a prisão preventiva do acusado. O magistrado pontuou que pesa em desfavor de Fábio os maus antecedentes, sendo reincidente. Ele responde a outros processos por porte ilegal de arma de fogo e foi condenado por tráfico de drogas recentemente.

Além disso, o juiz ainda relembrou os três mandados de prisão em aberto contra Fábio. Também não foi comprovado trabalho lícito ou residência fixa, não sendo recomendável a concessão da liberdade provisória ou medida cautelar. Com isso, foi convertida a prisão em flagrante em preventiva.

Detido com arma

De acordo com a Polícia Militar, equipes foram chamadas após denúncia por violência doméstica e, no local indicado, tiveram a entrada liberada pela esposa do suspeito. Na casa, foi encontrada a arma de fogo, um revólver calibre 38, sem registro. O homem confirmou que era proprietário da arma e alegou que era uma herança do avô.

Além disso, os policiais constataram que havia contra o suspeito três mandados de prisão em aberto, por tráfico de drogas. Ele foi detido em flagrante e encaminhado para a delegacia, onde foi arbitrada fiança de R$ 5 mil, que não foi recolhida.

Preso, o homem alegou que sabia dos mandados de prisão, mas que estava fugindo por ter um desacerto com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele disse que não é faccionado, mas que denunciou um esquema de tráfico da facção, por isso estaria sendo perseguido.

Atentado contra o Gaeco

Em fevereiro de 2013, Fábio foi detido após ser condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, pelo atentado que destruiu 5 veículos estacionados no pátio da Procuradoria-Geral de Justiça, em janeiro de 2004.

O homem teria contratado três comparsas para incendiarem os veículos oficiais, como forma de represália por ser investigado pelo Gaeco, por adulteração de combustível. Esta foi a primeira ação criminosa registrada contra a instituição.

Em 2017, Fábio voltou a ser preso, desta vez em ação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas. Ele tem várias passagens pela polícia.