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Polícia

Ex-servidor detido em investigação de assédio sexual na Prefeitura deu golpe na venda de casas populares

Ex-servidor teria coagido testemunha a mudar depoimento
Thatiana Melo -
(Reprodução)

O ex-servidor detido nessa quarta-feira (31), pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em investigação de denúncias de assédio sexual contra o ex-prefeito e candidato ao Governo, (PSD), respondia a um processo de estelionato após ‘vender’ casas populares e arrecadar R$ 39 mil das vítimas.

O ex-servidor foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual), no dia 22 de junho deste ano, pela 2ª Vara Criminal Residual. De acordo com a peça, em 2019, ele ‘vendeu’ casas que teriam sido confiscadas por inadimplência, no Bairro Monte Castelo. Duas vítimas procuraram a delegacia após realizarem transações bancárias para a conta do ex-servidor e não conseguirem as casas.

No total, as vítimas foram lesadas em R$ 39 mil. O contato com as vítimas foi feito pelo WhatsApp, onde o ex-servidor pedia entradas  para a compra da casa nos valores de R$ 10 mil e depois prestações a serem quitadas.

Uma das vítimas chegou a transferir para o ex-servidor R$ 25.978. Quando era questionado sobre a demora da entrega das chaves, o ex-servidor dizia que a pandemia estava atrasando tudo. Ele ainda tentava acalmar as vítimas dizendo que já havia começado o processo de transferência das casas e que era necessário que aguardassem.

Investigação de assédio na Prefeitura

O ex-servidor foi detido nessa quarta-feira (31) durante as investigações de assédio sexual contra Marquinhos Trad. Ele teria coagido uma das testemunhas a voltar atrás em seu depoimento prestado na Deam. 

O homem teria procurado uma das testemunhas ouvidas no caso e a convencido a ‘voltar atrás’ no depoimento prestado. Assim, ela teria sido levada a um cartório, onde documento foi assinado, relatando o contrário do que tinha sido dito anteriormente à polícia.

Ele responde pelos crimes de coação no curso do processo, corrupção ativa de testemunha e ainda favorecimento à prostituição. Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do acusado e também no ‘comércio’, que seria uma casa de prostituição.

ex-servidor
(Marcos Ermínio, Midiamax)

Ex-servidor do município

O nome do servidor não foi divulgado, mas informações apuradas pelo Midiamax são de que ele foi nomeado em fevereiro de 2017, como gestor de projeto na Subsecretaria de Defesa dos , e depois atuou como gestor de projeto no gabinete do ex-prefeito até julho de 2021, quando foi exonerado.

Mandados cumpridos na Prefeitura

No dia 9 deste mês, a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Duas CPUs foram apreendidas, além de documentos. Também foi feita perícia nos possíveis locais no gabinete onde teriam ocorrido os crimes.

Com os computadores apreendidos, a polícia busca por registros de entrada e saída de pessoas. Os policiais foram até o 1º andar, onde fica o setor de finanças, e no 2º andar, onde está o gabinete uma vez ocupado pelo então prefeito Marquinhos.

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