Estudante de Direito preso em operação tinha mais de 200 arquivos de pornografia com crianças

Foi arbitrada fiança de R$ 5 mil ao universitário

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Foto: Henrique Arakaki/ Midiamax

O estudante de direito preso na última quarta-feira (14) durante a deflagração da Operação Sentinela, em Campo Grande, armazenava mais de 200 arquivos pornográficos com crianças e adolescentes, incluindo fotos e vídeos. A operação contra pornografia infantil foi realizada pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na casa do estudante, no Bairro Jardim Noroeste, os policiais localizaram em um HD externo cerca de 27 arquivos com vídeos de sexo com menores de idade, entre 11 e 12 anos.

Durante a recuperação de parte dos arquivos, ainda foram encontrados mais 211 fotos de nudez de menores. O estudante permaneceu calado durante o interrogatório. Foi arbitrada fiança de R$ 5 mil. Uma mulher também foi presa durante a operação.

A mulher ganhou liberdade em audiência de custódia, nessa quinta-feira (15), com recolhimento domiciliar noturno e monitoração eletrônica. Em depoimento, ela confirmou que tinha uma casa de prostituição, no Bairro Monte Castelo, mas que o negócio fechou em dezembro de 2021. A mulher ainda falou que não sabia que as meninas agenciadas por ela eram menores de idade. 

No celular da mulher, foram encontrados materiais pornográficos de adolescentes, bem como que ela realizava o agenciamento a fim de prostituição de adolescentes, encaminhando fotos das menores para clientes interessados.

Conforme a delegada Anne Karine, da DEPCA, as duas filhas da suspeita, que são crianças, foram ouvidas em depoimento especial. Elas não relataram qualquer tipo de abuso sofrido ou que tenham tido fotos tiradas pela mulher.

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