Jornal Midiamax

Ainda segundo a denúncia, já foram apreendidos drogas e celulares. Cada ‘disque ’ leva em média de 5 a 8 aparelhos. A ‘carga’ seria muito lucrativa para as facções criminosas já que totalizam até R$ 4 mil por ‘viagem’.

O denunciante destaca que, se um drone é apreendido, no outro dia já tem outro aparelho sobrevoando o presídio.

“É um esquema muito lucrativo. Quando um drone é apreendido, logo já tem outro. Não tem guardas em todas as torres da unidade, o que favorece a entrada de ilícitos

A equipe de reportagem do Midiamax entrou em contato com a Agepen para saber se existe a possibilidade do problema ser solucionado na Penitenciária Estadual de Dourados. De acordo com o órgão, a utilização de drone para envio de materiais ilícitos em presídios é um problema que tem sido constatado em vários Estados do Brasil.

A Agepen explica que já sabia sobre o uso de para arremessos, sendo aparelhos, em algumas situações, interceptados pelos policiais penais, assim como a apreensão constante dos materiais que arremessam.

“Foi realizado o bloqueio via satélite de drones, por meio de solicitação à empresa responsável, semelhante ao sistema que é adotado em aeroportos. No entanto, existem modelos de drones que não obedecem a este bloqueio. Já existe uma verba aprovada pelo Fundo Penitenciário Nacional que será executada por meio de licitação realizada pela Agesul- Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos- que possibilitará outras melhorias na segurança da unidade penal, inclusive com telamento superior da área mais sensível da penitenciária”, disse a Agepen ao Midiamax.