Dono de lava-jato é autuado por lançar óleo e graxas diretamente em córrego

A polícia ambiental interditou uma empresa de lava-jato de veículos

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Cassilândia, cidade a 419 quilômetros de Campo Grande, autuou o proprietário de um lava-jato em R$ 5 mil devido a lançamento de efluentes com resíduos, óleos e graxas diretamente em córrego.

A polícia ambiental interditou uma empresa de lava-jato de veículos, que funcionava no perímetro urbano na cidade de Paranaíba, nas proximidades da rodovia BR 158, devido a poluição ambiental, por lançamento de efluentes em córrego.

No local, os policiais constataram que na área da empresa de lavagem de veículos de grande porte, principalmente, caminhões do tipo boiadeiro, cujas carrocerias contêm muitos resíduos, possuía caixas de separação de óleo e água, que há muito tempo não funcionava.

Os Policiais verificaram então, que os efluentes produzidos de coloração escura e com forte odor dos resíduos e dos produtos químicos utilizados na lavagem, bem como contendo óleos e graxas provenientes dos veículos, estavam sendo lançados diretamente no córrego Fazendinha sem qualquer tipo de tratamento. O proprietário possuía uma Declaração Ambiental Eletrônica (DAE), que é a autorização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), para este tipo de atividade, a qual estava vencida desde o mês de janeiro de 2020 e, mesmo se não estivesse vencida, não teria valor, pois a principal condicionante da autorização é o tratamento dos efluentes.

As atividades e serviços foram paralisados. O empresário de 48 anos, residente em Paranaíba, foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 5 mil. Ele também poderá responder por crime de poluição, com pena de um a quatro anos de reclusão. O autuado foi notificado a regularizar toda a situação de tratamento e remover os resíduos contaminantes.

 

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