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Polícia

Dois policiais deveriam fazer segurança na frente do prédio em que radialista foi executado a tiros

Rádio pertencia a prefeito assassinado em maio e jornalista já tinha relatado ameaças
Marcos Morandi, Renata Portela -
Policiais flagrados ao celular - Foto: Leitor Midiamax

Após a execução do então prefeito de José Carlos Acevedo, em maio deste ano, policiais deveriam fazer a segurança da rádio que ele era proprietário, a Rádio Amambay 570. Um mês depois, o radialista Humberto Andrés Coronel Godoy, de 33 anos, passou a sofrer ameaças e, nesta terça-feira (6) foi executado na frente da empresa.

Jornalistas de Pedro Juan Caballero questionaram à polícia por que os militares que deveriam estar na frente do prédio, fazendo a segurança, estavam na outra esquina. É apurado se houve negligência, já que o radialista foi assassinado na frente da rádio, assim que saiu do local.

Inicialmente, a informação é de que apenas um homem em uma motocicleta seria o autor do assassinato. Humberto foi ferido com vários tiros e os policiais teriam acionado equipes de apoio, mas não há relato de que tenham agido durante a execução.

Testemunhas encaminharam ainda fotografia dos policiais, que estariam sentados na porta da rádio, usando o celular, momentos antes do atentado. Não há confirmação oficial de que a foto seja deste momento.

Ameaças ao radialista

No dia 10 de junho, Humberto Coronel e o colega Gustavo Manuel Báez Sánchez, 28 anos, procuraram a 7ª Delegacia de Polícia em Pedro Juan Caballero (PY). As ameaças foram feitas por meio de um cartaz deixado na frente da casa de Gustavo Báez.

“Sabe muitas coisas, vamos apagando o que sabe muito, Gustav, Humbetito”, diz a frase. Após formalizada a denúncia, o SPP (Sindicatos dos Jornalista do Paraguai), por meio da delegacia regional de Amambay, divulgou nota de solidariedade aos colegas de Pedro Juan Caballero, em que também repudia o ato.

Na nota o sindicato dos jornalistas também “exige das autoridades jurisdicionais competentes uma investigação séria e responsável para chegar ao (s) autor (es) do ato punível de que foram vítimas”.

Ainda de acordo com a entidade, é necessário que sejam ativados protocolos de proteção tanto para os membros da imprensa quanto para seus familiares, a fim de resguardar sua integridade física. “Pedimos atenção especial às autoridades para esclarecer este ataque à liberdade de imprensa”, conclui a nota do SPP.

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