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Polícia

Delegado de MS preso em casa com munições é afastado das funções

Delegado foi preso na operação 'Codicia 2', deflagrada pelo Gaeco
Thatiana Melo -
Imagem ilustrativa - Arquivo/Henrique Arakaki

Foi publicado em Diário Oficial, desta quarta-feira (6), afastamento do delegado Rodrigo Blonkowski. O delegado foi preso no cumprimento de mandados da segunda fase da Operação Codicia pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), nesta terça-feira (5), quando foram encontradas 114 munições em sua casa.

O delegado ficará afastado de suas funções enquanto perdurar as medidas impostas pela Justiça. Foi determinada o recolhimento das armas, carteira funcional e a das senhas e logins de acesso aos bancos de informações da instituição policial.

O afastamento foi assinado pelo Corregedor-geral da Polícia Civil, Clever José Fante Esteves.

Entramos e contato com o delegado que relatou, “operação totalmente falha e por motivos pessoais”. O delegado ainda disse que uma nota será enviada ao Jornal Midiamax.

Mandados de busca X prisão

Policiais militares do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do delegado, onde foram encontradas 114 munições de diferentes calibres, sem o devido registro. Assim, ele acabou preso em flagrante.

O delegado foi autuado por possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Foi arbitrada fiança de R$ 3 mil pelo delegado responsável pelo flagrante, Wilton Vilas Boas.

Delegado afastado e réus na operação

No dia 17 de maio, 11 pessoas se tornaram rés, oito dias após oferecimento da denúncia pelo Gaeco no âmbito da Operação Codicia. A sentença é do juiz Marcelo Guimarães Marques, da 2ª Vara Criminal de , que recebeu a denúncia “ante a prova da materialidade e presença de indícios de autoria do fato delituoso imputado à parte ré, levando em conta os elementos colhidos na fase inquisitória”.

Foram denunciados pelo Gaeco, no dia 9 de maio, o escrivão Rafael Grandini Salles – já implicado também no âmbito da Omertà – perito Rogério Insfran Ocampos, policial aposentado Valdenei Peromalle, delegado afastado Patrick Linares da Costa, também os investigadores Elvis Elir Camargo Lima, Márcio André Molina, Adriana Jarcem da Silva, Mauro Ranzi e o escrivão Jonatas Pontes Gusmão.

Também se tornaram réus Paulo de Tarso Silva Kobal, morador em Santos (SP) e Sérgio Eduardo Vieira, morador em Minas Gerais. O grupo foi alvo da operação, deflagrada em 25 de abril deste ano.

Fase 1 da ‘Operação Codicia’ contra policiais

A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 25 de abril deste ano e cumpriu mandados contra policiais aposentados e da ativa, que agiam criminosamente na região de Ponta Porã. As investigações tiveram início em maio de 2021, quando agentes teriam recebido vantagem indevida por meio de PIX, para devolverem um caminhão apreendido ao proprietário.

Além disso, um escrivão é acusado de retirar do depósito da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã drogas apreendidas. Ele repassava para os comparsas, que então revendiam o entorpecente. Não foi relatada a quantidade de droga ou valores obtidos pela organização criminosa.

Conforme o Gaeco, foram cumpridos 8 mandados de preventiva, um de prisão temporária, além de um mandado de medida cautelar alternativa à prisão e 16 mandados de busca e apreensão. Batalhão de Choque e Corregedoria da Polícia Civil também atuaram na ação.

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