Candidato a deputado federal é esfaqueado em prédio de luxo no Centro e testemunhas relatam traição

Segundo advogada, amante flagrou o candidato com uma garota de programa

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De janeiro a novembro, Estado registrou 34 assassinatos a menos que em 2022 (Foto: Mirian Machado/ arquivo Midiamax)

Na manhã desta segunda-feira (26), candidato a deputado federal Saulo Batista (Republicanos), de 40 anos, foi esfaqueado por uma mulher no comitê e também local onde mora, em um prédio de luxo no Centro de Campo Grande. Testemunhas relatam que houve uma traição.

Conforme apurado pelo Midiamax no local, o candidato estaria em processo de separação e teria sido visto com outra mulher no apartamento, onde também funciona o comitê eleitoral. O fato acabou com o esfaqueamento e Saulo foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Advogada entrou em contato com o jornal e relatou que a autora do esfaqueamento seria amante do candidato, com quem mantém um relacionamento há dois anos. Na noite de domingo (25), ela teria sido agredida por ele e foi dormir no próprio apartamento, no mesmo prédio.

Já nesta segunda, ainda de acordo com a advogada, Kalanit Tiecher, o candidato teria dito que iria viajar, quando a mulher foi até o apartamento para buscar os pertences. Quando chegou ao local, flagrou o amante com uma garota de programa.

Os três acabaram entrando em vias de fato e a mulher teria sido empurrada contra a pia da cozinha, de onde pegou a faca que atingiu o braço de Saulo. Equipes da Polícia Civil e Perícia também foram ao local, além da Polícia Militar.

Ainda não há informações do estado de saúde do candidato, que teria sido levado para a Santa Casa de Campo Grande.

Deputado estaria devendo cabos

No canal de comunicação dos leitores do Midiamax, o WhatsApp 99207-4330, vários cabos eleitorais do candidato revelaram que não estariam recebendo pagamento. Nesta segunda-feira, eles fariam um buzinaço pelo valor de R$ 100 que teria prometido a cada cabo, mas que não teria sido pago.

Mais de 10 mensagens chegaram ao jornal, com a mesma reclamação de falta de pagamento. A princípio, a suspeita das testemunhas era de que o esfaqueamento teria acontecido durante discussão com uma eleitora.

O caso será registado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.