Se depender de uma medida da dos Senadores do Paraguai, dentro de 15 dias o assassinato do de pode ser esclarecido. O projeto foi aprovado nesta quinta-feira e convoca Ministério Público, a Polícia Nacional e os militares para dar respostas concretas sobre o crime.

Segundo o projeto, “se ao fim de 15 dias não houver progresso ou em caso de falha na sua missão, é ordenado um expurgo profundo nas fileiras policiais começando pelos comissários e vice-comissários do Departamento de Amambay”.

Essas medidas também são extensivas “às autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público, para que arbitram com urgência os meios necessários para servir à investigação e esclarecimento do atentado covarde que pôs fim à vida do citado Prefeito Municipal”.

A senadora Salyn Buzarquis, autora do projeto, argumentou que esta declaração do Senado é uma forma de levantar a voz sobre o que aconteceu. “A família Acevedo denuncia o crime organizado há pelo menos uma década e nunca foi protegida pelo Estado paraguaio”, defendeu a parlamentar.

Disse ainda, conforme publicação do Última Hora, que em menos de um ano a família perdeu a filha do governador, Haylée Acevedo, e o prefeito, José Carlos, para o crime organizado e o caso continua sem avanços nas investigações.

“Aprovar este projeto é o mínimo que podemos fazer para nos declararmos como um dos poderes do Estado, devemos fazer parte da luta, porque isso é um desafio ao Governo e devemos agir”, disse a senadora liberal.

Já Desirée Masi, do Partido Democrático Progressista (PDP), questionou diretamente a atuação de juízes e promotores que não cumprem seu papel e negligenciam investigações importantes, como a morte de membros da família Acevedo, que denunciaram vários fatos que ligam membros das forças de segurança.