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Polícia

Após pedidos e reclamações, comando da PMMS volta atrás e altera escalas de serviço

Jornada com suposto excesso de carga permaneceu por quase um ano
Renata Portela -
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(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

No início da semana, reunião entre representantes de associações e o Comando Geral da PMMS ( de Mato Grosso do Sul) resultou na volta à escala de plantão de serviço para 24×72 – jornada de 24 horas e 72 horas de descanso. Por quase um ano, os militares cumpriram escala de 12×24 12×48.

Em nota, representantes das associações esclareceram que estiveram em reunião com o comandante-geral da PMMS, coronel Marcos Paulo Gimenez, na última segunda-feira (16). Na ocasião, foi relatada novamente a maneira como a nova escala era prejudicial aos militares.

Foi pontuada questão de saúde da tropa e prolongamento do descanso na escala noturna. Na reunião, o comandante-geral autorizou a alteração da Portaria para o retorno da escala antiga, de 24×72.

“Tivemos a oportunidade de dar mais um passo no fortalecimento dos direitos dos militares estaduais. O avanço de hoje é um direito policial militar e por isso é uma prioridade”, explicou Capitão Monaco, presidente da AME-MS (Associação dos Militares Estaduais).

Ainda de acordo com a nota, quando as escalas foram alteradas, em maio de 2021, os militares relataram gastos maiores com combustível e deslocamento, além de maior quantidade de horas extras. “Queremos agradecer ao comando da instituição que com sensibilidade atendeu o nosso pedido”, explicou o diretor da ACS (Administrativo da Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), sargento Valdinei Barbosa de Freitas.

“Quero pedir à tropa que se empenhem para que possamos manter essa conquista, que é a escala de 24×72”, disse o diretor jurídico da Aspra-MS (Associação dos Praças da Polícia Militar e do Militar do Estado de Mato Grosso do Sul), sargento Rodrigo Haynan.

Participaram também da reunião, os coronéis Renato dos Anjos Garnes, subcomandante da Polícia Militar, e Nivaldo de Pádua Mello, chefe do Estado-Maior.

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