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Polícia

Após 9 anos, padrasto é absolvido por atentado a tiros contra enteado em Campo Grande

Vítima alegou que réu é inocente e “não tem nada a ver com isso”
Danielle Errobidarte -
Vítima foi uma das testemunhas. (Foto: Henrique Arakaki - Jornal Midiamax)

Assim que foi perguntado sobre a participação do padrasto no atentado que sofreu em maio de 2013, a vítima tratou de esclarecer que ele “não teve nada a ver com isso” e declarou que o padrasto é inocente. O entendimento foi o mesmo do Conselho de Sentença, que decidiu pela absolvição do réu durante julgamento no Tribunal do nesta terça-feira (12), por insuficiência de provas.

O processo em que o réu é julgado teve de ser desmembrado após um novo advogado assumir a defesa, que antes era feita pela Defensoria Pública, dias antes do júri dos outros réus. Por isso, ele foi julgado 12 anos depois e já estava preso por outro crime.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o réu era acusado de ser o mandante da tentativa de homicídio por ter supostamente molestado as irmãs da vítima, adolescentes à época, uma vez que convivia com a mãe dele.

Padrasto teria planejado crime

Durante a fase processual, o denunciado foi acusado de conversar com uma das rés — julgada e condenada em 2021 — e planejar o crime. A mulher teria ido até o estabelecimento comercial onde a vítima trabalhava e pedido para que ele a acompanhasse até uma “boca de fumo”. No caminho, teria dito que poderiam pegar carona com um homem — também julgado em 2021 — e, então, teria feito contato com outro denunciado dizendo que estava com a vítima.

Após o “aviso”, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e disparam contra a vítima. Ele chegou a ficar internado na Santa Casa, mas sobreviveu ao atentado. O rapaz disse ter ouvido somente dos outros denunciados que o padrasto teria participação.

Já o réu afirmou não conhecer a mulher com quem foi acusado de conversar para planejar o crime, a conhecendo “apenas de vista lá do Tiradentes”, local onde existem bocas de fumo. Além disso, afirmou saber da tentativa de homicídio do enteado já na cadeia, onde cumpria pena por outro crime. “Eu estou preso há oito anos e fui saber dessa situação quando fui chamado para a audiência, já estava progredindo para o semiaberto”, alega.

Ainda segundo o padrasto, ele teria sido informado que a real motivação do crime foi uma suposta da esposa de um dos denunciados com o enteado. “Convivi quatro anos com a mãe dele, fui como um pai para ele, ele tinha muito respeito por mim. Eu inclusive cuidei dele e ajudei a mãe financeiramente depois que ele sofreu o atentado. Eu estava em quando soube dessa situação”, alega.

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