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Polícia

Advogado preso em hotel por perturbação e importunação sexual é solto com fiança de R$ 2 mil

Ele foi acusado de incomodar hóspedes e tentar agarrar funcionário
Renata Portela -
Caso foi registrado na Depac Centro - Foto: Nathalia Alcântara/Arquivo Midiamax

Ganhou liberdade provisória nesta quarta-feira (27) o advogado de 35 anos, preso em flagrante em um hotel no Bairro Amambaí, em Campo Grande, na última segunda-feira (25). Ele foi acusado de perturbar hóspedes e ainda tentar agarrar um funcionário, sendo autuado por importunação sexual.

Na audiência de custódia, o Carlos Alberto Garcete determinou a liberdade provisória, com pagamento de fiança de R$ 2 mil, que foi recolhida. O acusado não pode deixar de comparecer aos atos do processo, nem tentar obstruir o andamento, resistir à ordem judicial ou praticar nova infração penal dolosa.

Ele também não pode se mudar ou ausentar-se por mais de 8 dias sem comunicar nos autos onde será encontrado. Esses atos levam à quebra de fiança e podem determinar a prisão do advogado.

Perturbação e importunação no hotel

Conforme o registro da prisão em flagrante, Guarda Civil Metropolitana foi acionada para ir ao hotel, onde o hóspede estaria perturbando outras pessoas e ainda teria importunado sexualmente um funcionário. Antes de ser detido, o advogado ainda tentou se jogar na frente de carros na rua.

A vítima, que trabalha no hotel, contou que foi orientado a levar o advogado até o quarto em que estava hospedado e que o homem estava aparentemente embriagado. Mesmo assim, foi levado normalmente até o apartamento. Enquanto ligava os equipamentos do quarto, o hóspede teria oferecido dinheiro para que a vítima ficasse junto com ele.

O funcionário negou e disse que estava apenas cumprindo com o trabalho, saindo do quarto e fechando a porta. Algum tempo depois, o hóspede saiu do quarto e, apenas de bermuda, teria passado a perturbar outras pessoas que estavam no hotel.

A vítima então precisou entrar mais uma vez no elevador com o advogado, quando ele novamente o importunou e chegou a dizer “Você não sabe quem sou eu”. O advogado ainda teria insistido mais uma vez para que o funcionário ficasse com ele no apartamento. Segundo relato do funcionário, o homem passou a mão nas partes íntimas da vítima, tentando agarrar o rapaz.

Com as negativas, o hóspede teria se irritado e passou a xingar a vítima. O homem teria ainda saído do hotel e consumido mais bebidas alcoólicas em uma conveniência, nas proximidades do hotel, voltando a importunar os funcionários e outros hóspedes.

O homem acabou preso em flagrante pela importunação sexual e perturbação do sossego. Preso, ele contou que estava em Campo Grande a trabalho e negou os crimes, alegando que não recordava de ter perturbado os outros hóspedes, muito menos de ter tentado beijar o funcionário do hotel.

A ação foi filmada pelas câmeras do hotel e o advogado ainda alegou acreditar que teria sido drogado, pois “jamais faria isso em condições normais”. Ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Advogado já foi preso por dirigir embriagado

Acidente advogado
Foto: JP News

O Midiamax apurou que o advogado já foi preso em flagrante, em 2019, por dirigir embriagado e ainda provocar acidente com morte, crime pelo qual ele é réu. Conforme a denúncia feita pelo (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o advogado estava em uma confraternização em , onde teria bebido.

Horas depois, mesmo alcoolizado ele dirigiu a Ford Ranger sentido Paranaíba/, em velocidade superior à permitida. Ao tentar uma ultrapassagem quando não era possível, invadiu a pista contrária e atingiu um Fiat Uno onde estava um casal.

O motorista morreu na hora, preso nas ferragens. Já a passageira foi socorrida ao com dores no corpo. PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi ao local do acidente e percebeu que o motorista estava visivelmente embriagado. No banco de trás da camionete ainda foi encontrada uma caixa térmica com gelo e garrafas de cerveja.

Ele foi denunciado por homicídio simples, por assumir o risco de provocar a morte no acidente, já que dirigiu embriagado e em velocidade incompatível com a permitida. O processo tramita pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas e ainda está em andamento. 

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