Acusado de matar Rose a facadas e jogar corpo em fossa é preso pela polícia

Eduardo mentiu para despistar a família que estava atrás do assassino de Rose

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Rose Paredes foi assassinada no fim de semana
Rose Paredes foi assassinada no fim de semana

Foi preso, nesta segunda-feira (24), Eduardo Gomes Rodrigues, acusado de matar Rose Paredes e jogar o corpo em uma fossa em Bandeirantes, a 68 quilômetros de Campo Grande. Rose foi assassinada com várias facadas no rosto.

Eduardo, que havia sido visto na região da Boca da Onça após o assassinato, acabou preso nesta segunda (24). Detalhes de como ocorreu a prisão ainda não foram divulgados pela polícia. Eduardo foi levado para a delegacia.

Rose estava desaparecida desde a última quarta-feira (19) e familiares estavam a sua procura. O marido de Rose teria ido trabalhar em uma fazenda, na zona rural do município, e o Eduardo que dividia a casa com o casal continuou na residência. Dias depois, familiares estavam com dificuldades de falar com a vítima, chegando até a fazer contato com o suspeito, que afirmou que Rose teria ido embora com um caminhoneiro.

O irmão de Rose, Rafael Paredes, relatou ao Jornal Midiamax a frieza de Eduardo ao responder uma mensagem enviada questionando o paradeiro de Rose. “Ele foi rápido em falar que não sabia de nada”, disse Rafael.

Rafael ainda disse que o celular da irmã desapareceu após o crime, e que a suspeita é que Rose tenha sido pega desprevenida enquanto dormia sendo assassinada no quarto e depois jogada dentro da fossa que fica nos fundos da casa. Ainda se espera por exames para saber se Rose sofreu violência sexual. O corpo de Rose foi encontrado após um vizinho ir até à residência ao sentir um forte odor do quintal. No local, o corpo foi encontrado em uma fossa rasa com várias perfurações no rosto.

Logo após o crime, Eduardo ainda teria alugado um caminhão de frete para fugir com seus pertences dizendo que teria sido contratado para trabalhar em uma fazenda, porém, as informações seriam de que nenhum fazendeiro do local indicado por ele teria contratado recentemente.

“Ela (Rose) era como uma mãe para a gente, sempre preocupada, uma pessoa que não via maldade em ninguém”, disse Rafael que agora quer respostas de Eduardo para um crime tão bárbaro.

Outro assassinato

Eduardo já havia cometido outro assassinato, em 2010. Sérgio Mariano desapareceu no dia 28 de junho de 2010, e morreu no mesmo dia quando foi ferido a pauladas na cabeça. No dia do desaparecimento, a vítima, na companhia de um dos autores, foi até Jaraguari receber o seu pagamento. Lá, ele sacou R$ 800 e voltou para Bandeirantes. Depois de chegar de Jaraguari, os dois colegas armaram um plano para conseguir dinheiro e a vítima seria Sérgio. Para atrair a vítima, eles chamaram Sérgio para tomar bebida na casa de um deles.

Sérgio, que já estava embriagado, levou duas pauladas. Enquanto as mulheres que estavam na casa limpavam o sangue, a vítima foi levada para os fundos da residência, onde cavaram uma cova rasa e enterraram o homem. Para ter certeza que ele estava morto, os autores ainda deram uma enxadada na cabeça de Sérgio.

Depois de realizado o crime, eles queimaram um colchão da casa que ficou sujo de sangue onde Sérgio levou as pauladas. Além disso, os documentos da vítima também foram queimados. Os R$ 800 foram divididos entre os quatro envolvidos no crime.

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