Vizinhos ouviram gritaria e tiro antes de suspeito ser encontrado morto em telhado

A morte do rapaz, ainda não identificado, em cima do telhado de uma casa no Caiobá II na madrugada desta quarta-feira (24) é tratada como homicídio simples pela polícia. Vizinhos teriam ouvido uma gritaria que precedeu o disparo de arma de fogo e duas armas brancas foram encontradas no local. Segundo a polícia, o rapaz […]

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A morte do rapaz, ainda não identificado, em cima do telhado de uma casa no Caiobá II na madrugada desta quarta-feira (24) é tratada como homicídio simples pela polícia. Vizinhos teriam ouvido uma gritaria que precedeu o disparo de arma de fogo e duas armas brancas foram encontradas no local.

Segundo a polícia, o rapaz teria aproximadamente 25 anos, mas não portava documentos, por isso deve passar por reconhecimento no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). A dona da residência relatou que a casa estava desocupada há 15 dias, mas ainda tinha pertences no local.

Os policiais encontraram atrás da residência, em um terreno, uma tesoura que a mulher confirmou que era dela e estava na casa. Um facão tipo açougueiro, de cabo branco, também foi encontrado no chão do corredor da residência, perto de uma poça de sangue. A arma também era da moradora e era mantida em uma gaveta da cozinha.

Em relato, a filha da proprietária da casa contou que por volta de 1h30 uma vizinha telefonou, contando sobre o barulho na residência. Ela foi até o local e percebeu o portão, portas e janelas arrombados, mas não viu ninguém na casa. Com alguns vizinhos ela também percebeu a ausência do cadeado do portão, que estava entreaberto.

Já por volta das 3h30, a vizinha telefonou novamente afirmando que tinha alguém em cima da casa, mas que não sabia dizer se a pessoa estava morta. Com medo, a mulher esperou até por volta das 6 horas e ligou para a Polícia Militar via 190, que foi ao local. Os militares encontraram o homem já sem vida e também foram acionados Corpo de Bombeiros e Polícia Civil.

O homem tinha cabelo preto, encaracolado e uma tatuagem no antebraço esquerdo. Foram identificadas duas perfurações no corpo, uma nas costas e outra no tórax, possivelmente de entrada e saída. Por fim, vizinhos relataram que ouviram uma gritaria durante a madrugada e, depois, o disparo de arma de fogo.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e é investigado inicialmente pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações). Depois, deve ser encaminhado para a delegacia de área.