Funcionária de um em , distante 323 km da Capital, denunciou ser vítima de no local de trabalho, por parte da gerente e de suas colegas. Após dias ouvindo frases “em tom de brincadeira”, ela teve de ouvir de uma das funcionárias “tenho nojo da trança dela”.

Segundo o registro policial, a funcionária está na empresa há cinco meses, e relata que desde que entrou escuta elas “zoando” seu modo de trabalhar, e já havia pedido para que parassem, sem sucesso.

Na tarde desta quarta-feira (10), por volta das 13h30, uma funcionária teria ido até o caixa da vítima e perguntado se ela gostava de seu cabelo, em tom irônico. Em seguida, ela relata ter ouvido a gerente contar moedas e dizer que parecia a vítima “contando moedas”.

Mais tarde, ela ainda teria escutado a gerente do supermercado, junto a três funcionárias, dizer “tenho nojo da trança dela”, em sua referência.

O gerente, responsável pelos demais funcionários, teria ido até o caixa e se inteirado da conversa. A mulher relatou que ele alegou que, “caso ela não estivesse satisfeita, era para bater o ponto e ir embora”. A vítima relata ter batido o ponto e se dirigido até a 3ª DP (Delegacia de Polícia) de Três Lagoas, onde registrou boletim de ocorrência como injúria racial. O caso será investigado.

Segundo o Artigo 140, da Lei 2.848 do Código Penal Brasileiro, a pena para quem praticar, incitar ou induzir a discriminação ou de raça, cor, etnia ou religião é de um a três anos, e multa.