Nesta terça-feira (19), foi publicado no a transferência para a reserva remunerada do tenente-coronel Wesley Freire de Araújo. Ex-comandante do Batalhão de Naviraí, o policial militar foi alvo de operação contra a máfia dos cigarreiros e é réu em processo por corrupção passiva.

A publicação é assinada pelo diretor presidente da (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul), Jorge Oliveira Martins. Assim, o tenente-coronel Wesley foi transferido para a reserva remunerada da Polícia Militar, com proventos integrais e paridade.

Conforme o Portal da Transparência, atualmente o militar recebe salário de R$ 23.766. Ele foi alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em maio de 2020, chegou a ser preso e assim acabou removido do comando do Batalhão de Naviraí. Após alguns meses, ele teve a preventiva revogada.

Corrupção e máfia

Na ação em que Wesley foi preso, sete mandados de prisão foram cumpridos em várias cidades do Estado. Os alvos eram servidores da (Secretaria Estadual de Justiça e ), como policiais de alta patente da PMMS.

Todos estavam lotados, com altos salários, em cargos estratégicos de comando em unidades policiais na região do Conesul, por onde a chamada ‘máfia dos cigarreiros’ teria intensificado as operações criminosas após a Operação Oiketikus, que já tinha prendido 29 servidores da Sejusp em 2018.

O esquema de corrupção continuou, segundo apontam as investigações do Gaeco, com forte participação de integrantes da Polícia Militar sul-mato-grossense para facilitar a atuação de contrabandistas de cigarro do .