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Polícia

Tenente-coronel da máfia dos cigarreiros é absolvido no primeiro dia de julgamento

Processo da Operação Avalanche tramita em sigilo
Arquivo -

Preso em maio de 2020 pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), acusado de corrupção, tenente-coronel Carlos da Silva foi absolvido em julgamento nesta segunda-feira (9). Acusado de integrar a máfia dos cigarreiros, que atuava no contrabando de cigarros oriundos do Paraguai, ele foi detido com outros oficiais.

Ex-comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Dourados, Carlos foi julgado pelo Conselho Especial de Justiça Militar na segunda-feira e absolvido. Ele foi preso em maio de 2020, passou mais de 150 dias detido e também foi afastado das funções, aguardando o julgamento em liberdade.

Conforme o site MS em Foco, os 5 juízes do Conselho votaram contra o acolhimento do parecer do MPMS (Ministério Público de ), julgamento improcedente a denúncia para absolver o réu.

O processo tramita em sigilo e também foram julgados os coronéis Kleber Haddad Lane e Josafá Pereira Dominoni, ainda sem informações sobre o resultado. Já o tenente-coronel Wesley Freire de Araújo e o major Luiz Cézar de Souza Herculano serão julgados em 13 de agosto.

Denúncia do Gaeco

O Gaeco ofereceu denúncia contra o grupo criminoso, de policiais militares que chegavam a receber propinas entre R$ 10 mil e R$ 150 mil. A promotoria classificou a conduta dos oficiais como sendo da mais alta gravidade, além de “ferir frontalmente o decoro da classe, o pundonor e o sentimento de dever, de maneira que se torna incompatível com a atividade policial militar”. Após a operação, deflagrada em maio de 2020, os comandos foram trocados e todos os presos afastados das funções.

Prisão de militares na Avalanche

Mandados foram cumpridos em , Coxim, Sidrolândia, Naviraí, e Dourados. Todos os alvos da operação que resultou em sete prisões tinham bom trânsito político, salários mensais na faixa dos R$ 20 mil e posições de comando na Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

Foram presos o ex-comandante do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Carlos da Silva, tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, major Luiz César de Souza Herculano, tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima e tenente-coronel Erivaldo José Duarte.

Operação Oiketicus III

A operação Avalanche é um desdobramento da Oiketicus, com cumprimentos de mandados em várias cidades do Estado. Em Dourados, a casa do comandante do 3º batalhão local da PM também foi alvo de cumprimento de mandado de busca e os agentes saíram do local com vários documentos. O comandante foi levado para o batalhão de polícia da cidade e contra ele havia um mandado e prisão.

A primeira fase da Operação Oiketikus foi desencadeada pelo Gaeco do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, em 2018, e levou a prisão cerca de 29 policiais que foram denunciados por corrupção passiva e organização criminosa, por integrarem a chamada “Máfia dos Cigarreiros”.

As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências voltadas ao êxito do esquema criminoso. Os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.

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