Foi identificado um dos suspeitos de participar do e sequestro de uma mulher de 50 anos, na noite de sábado (18), em Campo Grande. O homem, de 29 anos, já tem histórico de assaltos e chegou a ser preso em 2016, por uma série de roubos a farmácias e inclusive roubo de malote com mais de R$ 14 mil de uma agência bancária.

Preso com um comparsa em julho de 2017, o suspeito tinha assaltado as farmácias em três ocasiões diferentes, em fevereiro, março e junho. A dupla chegava na farmácia em uma motocicleta Fazer vermelha, um dos bandidos armado, rendiam as funcionárias e levavam todo dinheiro do caixa, além de mercadorias.

Na época, a Polícia Civil estipulou que eles levavam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil em cada roubo. Presos na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), eles chegaram a alegar que roubavam a farmácia porque só mulheres trabalhavam no local, o que tornava o assalto ‘fácil'.

Roubo de malote

O criminoso, suspeito de participar do sequestro, também esteve envolvido no roubo de malote no dia 3 de junho daquele ano. Ele trabalhava como pintor e pedreiro em um restaurante nas proximidades da agência e via a rotina de um funcionário. Ele identificou que sempre no mesmo horário a vítima atravessava a rua com um malote em mãos.

Assim, o assaltante chamou um comparsa e os dois cometeram o roubo, com um revólver. O autor ainda disse que usou parte do valor roubado – R$ 14 mil – para pagar pensão alimentícia que estava atrasada, bem como pagar dívidas de drogas. Ele ainda fez festas e comprou telhas para cobrir a casa em que morava.

Assalto e sequestro

Na noite deste sábado, a mulher de 50 anos estava em casa, na região da Vila Antônio Vendas, quando os dois bandidos entraram pela garagem. Eles renderam a mulher, o marido dela e a filha e exigiam dinheiro e joias. Armados, os bandidos faziam ameaças a todo momento.

Ao notarem que um guarda de rua passou pelo local, acabaram sequestrando a vítima, que foi levada no próprio carro. Um dos bandidos fugiu no veículo dele, e a mulher teve braços e pernas amarrados e foi vendada no caminho até o cativeiro.

Os bandidos começaram a ligar para a família, exigindo R$ 50 mil para não matarem a mulher. Eles negociaram que as vítimas entregariam R$ 18 mil, mais um relógio Rolex, e o valor foi entregue a outro homem, no Tiradentes.

Equipes do Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e (Delegacia Especializada de Repressão à Roubo à Bancos Assaltos e Sequestros) foram acionadas. Os policiais conseguiram localizar o carro da vítima e libertaram a mulher do cativeiro, no Jardim Pacaembu, aos fundos do Itamaracá.

Os autores não foram localizados e o caso foi registrado na delegacia como roubo majorado pelo emprego de arma, pelo concurso de pessoas e extorsão mediante sequestro.