Sindicato mobiliza policiais civis de MS para protesto e não descarta ‘lockdown na segurança’

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) convocou os profissionais da categoria para um ato de protesto que vai ser realizado na próxima quarta-feira (17), em todo o estado, contra a PEC Emergencial. Por meio de vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (15), Giancarlo Correa Miranda, presidente do Sinpol-MS, diz […]

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O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) convocou os profissionais da categoria para um ato de protesto que vai ser realizado na próxima quarta-feira (17), em todo o estado, contra a PEC Emergencial. Por meio de vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (15), Giancarlo Correa Miranda, presidente do Sinpol-MS, diz que, com base em informações da Cobrapol (Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis), não é descartado ‘lockdown’ da segurança pública em todo o país.

A Câmara dos Deputados concluiu na madrugada da sexta-feira passada a votação em segundo turno da PEC-186. O Plenário aprovou somente dois destaques surgidos de acordo entre os partidos da base aliada e o governo na votação da matéria. Com a aprovação desses destaques, foi retirada da PEC a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira dos servidores públicos. 

Essa proibição era um dos pontos criticados pela bancada de militares e policiais. Entretanto, o acordo não retirou outras restrições maiores, como de aumento de salários e de novas contratações. No vídeo, Giancarlo afirma que os policiais têm sido duramente atacados mesmo estando na linha de frente no combate à pandemia, sem ter parado um dia sequer.

Ele afirma que medidas como esta PEC tiram a dignidade e o alimento da mesa das famílias dos servidores. Por este motivo, convoca a categoria para um manifesto que deve ocorrer em todo o país, não apenas em Mato Grosso do Sul. “Convoco todos os policiais civis para no próximo dia 17 de março, às 14 horas, em cada canto do nosso estado, para se posicionar em frente às suas unidades, em protesto”, disse.

No mesmo dia haverá uma carreata em Brasília (DF). Caso não haja acordo, é possível que haja um manifesto ainda mais grave na semana que vem, quando servidores da segurança pública devem cruzar os braços.

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