Pular para o conteúdo
Polícia

PEC Emergencial deixa polícia de MS em alerta e protestos não estão descartados

A polícia de Mato Grosso do Sul não descarta ir às ruas em protesto caso seja aprovado o texto  PEC Emergencial que prevê, entre outras vedações, a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira. Este ponto específico da proposta foi rechaçado por boa parte da segurança pública. Ontem, integrantes da União dos Policiais do […]
Arquivo -

A polícia de Mato Grosso do Sul não descarta ir às ruas em protesto caso seja aprovado o texto  PEC Emergencial que prevê, entre outras vedações, a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira. Este ponto específico da proposta foi rechaçado por boa parte da segurança pública. Ontem, integrantes da União dos Policiais do Brasil chegaram a chamar o presidente Jair Bolsonaro de traidor, por não ter apoiado a categoria, e ameaçaram manifestação nacional caso a proposta seja levada adiante nos termos atuais.

Votação

Nesta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados rejeitou destaque do PT e manteve no texto da PEC a maior parte das proibições que estados e municípios poderão adotar se sua despesa corrente chegar a 95% da receita corrente. Entre essas vedações estão a criação de cargo que implique aumento de despesa; realização de concurso público para vagas novas; e adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação.

Das 27 unidades da Federação, apenas (98,27%), (96,9%) e Rio Grande do Norte (95,7%) atingem esse limite atualmente. Na votação anterior, destaque semelhante também foi rejeitado após o governo aceitar a exclusão, em segundo turno, da proibição de promoção funcional ou progressão de carreira, um dos pontos na PEC criticados pela bancada de militares e policiais.

Essa exclusão ocorrerá por meio de destaque a ser apresentado no segundo turno. O destaque vai contemplar ainda os servidores da União, inclusive no caso de se decretar estado de pública de âmbito nacional.

O que pensa a polícia de MS

Presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Correa disse que se for preciso, a categoria vai fazer paralisação nacional. No entanto, a medida depende do resultado das próximas votações, bem como de um posicionamento da Cobrapol (Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis). O que preocupa Giancarlo é o fato de a PCMS já ter um dos piores salários do país.

Se depender da PEC Emergencial, a situação fica ainda pior. “Nesta proposta existe uma certa chantagem, que por um lado garante um benefício de R$ 250 por quatro meses, como , mas por outro lado pode deixar o servidor sem aumento por mais quatro anos”, disse. “Essa PEC é um banho de água fria e demonstra que o presidente não se preocupa com os profissionais da segurança pública, que fizeram a base dele”, pontuou.

Por sua vez, a ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul) já havia demonstrado insatisfação com a proposta. “Esse projeto vem, mais uma vez, nos prejudicar”, havia dito o presidente da ACS, cabo Mario Sérgio Couto. No entanto, ele afirma que a ACS irá participar de manifestação apenas se houver deliberação por parte da Anermb (Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Brasileiros).

Ademilson de Souza Benites, presidente do SINPRF/MS (Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Mato Grosso do Sul), disse que o sindicato esteve com representantes nesta quarta-feira, em Brasília (DF), e que acredita no bom diálogo entre as instituições para que a polícia não seja prejudicada. “A gente está sempre na luta para defender o interesse da categoria. Confiamos no bom senso e sensibilidade dos gestores”, disse. Quando questionado sobre possibilidade de manifesto, disse que não poderia comentar, pois segundo ele, ainda não seria o momento.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Após Moraes liberar aumento parcial do IOF, governo libera R$ 20,6 bilhões do orçamento

Black Sabbath marcou adolescência de fãs campo-grandenses: ‘Influência muito grande’

Sucateamento e superlotação nos ônibus disparam denúncias na CPI do Consórcio Guaicurus

Prefeitura oficializa proibição de murta na Capital com veto a trechos da lei

Notícias mais lidas agora

bodoquena

Após ‘enxurrada’ de questionamentos e prorrogação, MPMS contrata empresa por R$ 6 milhões

Agência Brasil

Veja 3 argumentos de Fux ao votar contra medidas ordenadas a Bolsonaro por Moraes

Bebê

Laudo aponta que bebê morreu asfixiada ao ser estuprada pelo pai em MS

Após decidir clássico, Pedro volta a ser relacionado no Flamengo; Wesley aparece na lista

Últimas Notícias

Cotidiano

Incêndio atinge vegetação em empresa de adubos na região do Parque do Sol

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local, contudo não houve controle das chamas

Mundo

Trump firma acordo comercial com a Indonésia, membro pleno do Brics

Parceria ocorre em meio a ostensiva tarifária aberta com o Brasil, que atualmente preside o bloco criticado pelo presidente norte-americano

Brasil

Ninguém leva e Mega-Sena acumula R$ 36 milhões para próximo sorteio

O próximo concurso será realizado na quinta-feira (24)

Cotidiano

Motorista do consórcio mantém trajeto com porta aberta após escada emperrar

Vídeo registra trajeto por volta das 18h18, na região do Coophvila II