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Polícia

Chefe em presídio de MS, servidor da Agepen é investigado por assédio sexual contra colegas em MS

Vítimas registraram boletins de ocorrência contra o acusado
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Imagem ilustrativa
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Nesta semana, um servidor da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) foi denunciado por assediar colegas em um presídio de Naviraí, município distante 359 quilômetros de . As vítimas registraram boletins de ocorrência e também já teriam acionado a direção da unidade, que até o momento não teria tomado providências.

Conforme uma das denunciantes, ela trabalha no presídio desde 2019 e, desde então, passou a sofrer os assédios pelo colega, que ocupa um cargo de chefia na unidade prisional. A colega que ocupava o cargo da vítima antes de ela ser lotada no presídio de Naviraí já tinha alertado sobre o agente, pois também tinha sofrido assédios por parte dele.

A vítima descobriu, ainda em 2019, que estava grávida e chegou a ouvir comentário de tal colega, que disse que ela “tinha um corpão, mas que foi engordando”. Foi quando a agente contou a ele da gravidez. Mesmo assim, o acusado continuou com as ‘piadas’ de cunho sexual, inclusive na frente de outros servidores.

Até ser afastada pela licença maternidade, a vítima continuou sendo assediada diariamente pelo agente, que chegou a dizer que ela “estava boa, mesmo grávida”. Quando voltou da licença, os assédios se intensificaram. A agente alega que chegou a ser proibida de ir a determinado pavilhão, pois o acusado dizia que ela só ia lá para “mostrar a bunda para os presos e agentes”.

Com os assédios, a vítima decidiu procurar o diretor do presídio, que ignorou a denúncia e ainda disse que ela estaria mentindo. Após tal denúncia, o acusado ainda passou a assediar moralmente a vítima, que por fim decidiu registrar boletim de ocorrência sobre o caso. A denúncia foi feita como assédio sexual.

Caso semelhante

Três dias antes, outra servidora já tinha procurado a Polícia Civil para denunciar o agente por importunação sexual. Segundo ela, o agente a importuna desde que chegou ao presídio. Em várias ocasiões, quando precisa cumprir horas-extras e queria acertar os horários com o colega, que ocupa cargo de chefia, ela acabava recebendo ‘cantadas’ indevidas.

O acusado a chamava de linda e de “delícia”. Segundo a agente, há dificuldade em comprovar os fatos, já que é proibido entrar na sala do acusado com aparelho celular. No entanto, a importunação sexual sempre ocorreu. Por conta deste, entre outros problemas, a agente precisou procurar ajuda psiquiátrica.

Também neste caso o diretor do presídio teria sido informado, sem tomar outras providências contra o servidor. Conforme apurado pelo Midiamax, após saber das denúncias feitas à Polícia Civil, o agente estaria coagindo as testemunhas dos assédios e importunações sexuais.

O jornal entrou em contato com a Agepen, que informou que o caso é apurado pela Corregedoria-Geral da instituição, bem como o boletim de ocorrência foi registrado pelos envolvidos junto à Polícia Civil.

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