Refugiada em MS: Justiça manda extraditar responsável por plano de voo da Chapecoense

A extradição para a Bolívia foi autorizada pelo STF

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto: LUIS BENAVIDES
Foto: LUIS BENAVIDES

A Justiça mandou extraditar Celia Castedo Monasterio, ex-funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia), responsável pelo plano de voo da aeronave da empresa Lamia que caiu com a equipe da Chapecoense na Colômbia em 2016. A extradição será feita pela Polícia Federal.

Ao todo, 71 pessoas morreram no desastre que ocorreu perto do aeroporto internacional José Maria Cordova, próximo à Medellin, na Colômbia. Celia pediu refúgio no Brasil, alegando que sofria perseguições na Bolívia.

Celia conseguiu refúgio no Brasil e até então vivia em Corumbá, cidade a 427 quilômetros de Campo Grande, desde 2016. A extradição para a Bolívia foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). No país vizinho, ela responderá por suposto atentado contra a segurança do espaço aéreo.

O plano de voo, o qual Celia era responsável, aponta que a aeronave decolou da Bolívia para a Colômbia sem combustível suficiente para qualquer tipo de imprevisto. E investigação final sobre o acidente aponta a falta de combustível como causa do acidente.

Conteúdos relacionados