O corpo encontrado sem membros e cabeça nas pedras do Rio Aquidauana, em Piraputanga, no dia 29 de junho deste ano, segue sem identificação. Quatro meses após ser localizado por um turista que filmava a região, a identificação só vai ser feita se familiares de uma suposta vítima comparecem à delegacia.

Segundo o delegado Jackson Vale, responsável pelas investigações, a identificação depende do aparecimento de parentes que possam fazer um exame de DNA comparativo. “Por si só o corpo não é identificado, e a gente não tem nem ideia de quem pode ser parente, ninguém se apresentou na delegacia até agora”, afirmou.

O corpo foi encontrado no dia 29 de junho deste ano, no distrito de Piraputanga, e estava sem a cabeça, mãos e pés. O delegado ainda afirma que não é possível afirmar se a vítima morreu afogada ou por outro meio. Na época, a estimativa era de que ela tivesse ocorrido há, no máximo, uma semana.

“Em 24 horas o corpo já começa a dilatar e entra em estado de decomposição. Dentro d’água esse processo é acelerado, e os membros começam a esfacelar”, explica o delegado. O local onde foi encontrado – por um vendedor que registrava imagens da Cachoeira da Ilha – também é de difícil acesso: entre as pedras de uma pequena cachoeira, com correnteza.