Prestes a completar um mês de operação em Campo Grande – na próxima quarta-feira (5) – a URSA (Unidade de Resgate e Suporte Avançado) do é considerada uma conquista para a corporação no meio da pandemia de Covid-19. A viatura, semelhante a qualquer ambulância para quem vê de fora, tem suporte de um verdadeiro em seu interior. O Jornal Midiamax teve acesso às estruturas da unidade, e mostra parte da rotina dos profissionais que atuam no funcionamento dela.

Antes da chegada, o Corpo de Bombeiros contava apenas com profissionais socorristas, e não médicos. Segundo o tenente coronel Gabriel Lauar, médico responsável por uma das equipes da URSA, a ambulância é equipada para atender ocorrências mais graves, e que precisem de atendimento de profissionais de saúde. “A ambulância é equiparada a uma sala vermelha de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Atendemos inclusive paciente com Covid-19, que precisem de respirador durante o transporte”.

Foi o que aconteceu na madrugada da última sexta-feira (30), durante o plantão do tenente. Segundo ele, a paciente apresentava dificuldade respiratória e não conseguiria chegar com vida à unidade de saúde se não recebesse oxigenação imediatamente. “Ela estava com saturação muito baixa e em estado grave já”, relembra.

Antes da URSA, os resgates de casos mais graves eram feitos somente pelo (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), com as USAs (Unidade de Suporte Avançado). “A equipe é a mesma, inclusive muitos médicos da URSA trabalham também no SAMU. A diferença é que não precisamos mais entrar em contato com a central para pedir apoio de uma ambulância, caso a URSA esteja disponível”, afirma.

Ao todo, segundo o tenente, são quatro USAs em Campo Grande, e as corporações continuam trabalhando em conjunto. Os quartéis são distribuídos pela cidade e os chamados atendidos de acordo com a unidade mais próxima da vítima. Além destas, são mais quatro URs (Unidades de Resgate), que também fazem o atendimento e transporte dos pacientes. “Na URSA atendemos principalmente infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e, agora com o coronavírus, síndrome respiratória aguda grave”, afima Lauar.

No interior da viatura, os medicamentos e equipamentos são separados por mochila, de acordo com a necessidade de atendimento da vítima. “Toda vez que atendemos pacientes suspeitos de Covid-19, fazemos a ascepsia da ambulância, com um produto que age de 15 a 20 minutos, além de equipar os profissionais com EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais).

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