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Polícia

Presos fazem greve de fome e familiares protestam em frente à Gameleira em Campo Grande

Internos denunciam comida estragada, mas Agepen-MS nega
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Familiares de internos do regime fechado da 1 estão reunidos em frente ao presídio para protestar e pedir a volta das visitas semanais e íntimas, na manhã desta segunda-feira (8). Ao mesmo tempo, no interior das celas, os presos fazem greve de , que já começou hoje com a recusa do café da manhã ofertado pela unidade. Outro protesto está marcado para acontecer no Presídio de Segurança Máxima, nesta terça-feira (9).

Esposa de um dos internos, de 25 anos, que não terá o nome revelado, explicou ao Jornal Midiamax que o protesto não tem hora para terminar, e uma das principais reivindicações é que seja liberada a visita dos internos aos filhos. “Tenho uma filha de cinco anos que está há 1 ano e 7 meses sem ver o pai. Ela só fala com ele por videochamada e mesmo assim são 10 minutos, no Natal não vão liberar as crianças”, afirma.

Ainda segundo ela, se o protesto não surgir efeito na administração da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), os familiares continuarão ‘acampados’ em frente à unidade.

Outra familiar de interno, que não se identificou, afirma que os presos estão recebendo comida estragada. Quanto às visitas, ela reforça que o pedido é para que os filhos possam fazê-las antes das festas de fim de ano. “Têm pais presos que querem ver os filhos pelo menos antes do Natal, já que vai para dois anos nessa pandemia sem vê-los. Só queremos que eles reconheçam a dor de um pai ficar sem ver o filho”, alega.

Esposa de interno há 1 ano e 6 meses na Gameleira, de 40 anos, explicou que teria sido enviado um e-mail solicitando à Agepen que os familiares fossem recebidos em frente à unidade. “Os presos já começaram a fazer greve de fome lá dentro e não vão sair nem para receber advogado, enquanto não vier alguém da administração aqui fora falar com a gente”, afirma.

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(Foto: Henrique Arakaki – Jornal Midiamax)

Segundo ela, as visitas antes eram feitas mensalmente, das 9h às 11h, e com a pandemia da Covid-19 o horário foi reduzido para apenas uma hora, com alternância entre os pavilhões. “Última visita e entrega de pertences foi no mesmo dia, na quarta-feira (3). Agora estão querendo tirar as visitas virtuais, que também são feitas uma vez por mês”. A mulher teria recebido um comunicado da assistência social informando sobre o fim das visitas por videoconferência, sem data definida para término.

Outro lado

Em nota, a Agepen informou que os presos de três dos cinco pavilhões da Penitenciária de Regime Fechado da Gameleira 1 não quiseram pegar o café da manhã, nesta segunda-feira. “Nenhuma reivindicação foi feita e a Agepen está acompanhando o caso para providências que se fizerem necessárias. A unidade prisional está tranquila, com a rotina seguindo normalmente”.

Sobre a visita virtual, a Agepen-MS explicou que vai verificar se a reclamação procede. O espaço segue aberto para manifestação e a matéria será atualizada assim que o posicionamento for encaminhado.

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