Pular para o conteúdo
Polícia

Presa por dopar e roubar clientes em motéis, Miss Transex de MS vai continuar na cadeia

Ela perdeu o título após ter ‘conduta irregular perante a lei’, segundo a organização do concurso
Arquivo -

Foi mantida a prisão da ex-Miss Transex Mikaelly da Costa Martinez, pela juíza Monique Correa Brandão dos Santos Moreira, nessa terça-feira (30), após Mikaelly ser detida na praia de Ipanema, no dia 28 de novembro. Ela perdeu o título de Miss, após a sua prisão. 

Durante a audiência de custódia, a juíza reconheceu a validade do mandado e negou a revogação do mesmo, como havia pedido o advogado de defesa dela, segundo informações passadas para o jornal O Globo. Mikaelly foi coroada Trans em 2019, e atraía as vítimas para motéis, onde as dopava e roubava pertences.

Segundo o delegado Leandro Gontijo, titular da 16ª Delegacia do Rio, da Barra da Tijuca, Mikaelly já estava na lista vermelha de casas noturnas da capital carioca. Ou seja, a entrada dela era proibida. Mesmo assim, ela se identificava com outros nomes. Em um bar ela chegou a dizer que se chamava Poliana Coutinho, usando dados falsos.

Ela foi presa após uma das vítimas registrar um boletim de ocorrência contra Mikaelly. O homem contou que a suspeita o chamou para ir embora, quando ele estava na fila da saída. Os dois entraram no carro da vítima e seguiram para um na Barrinha.

Já no estabelecimento, a suspeita deu uma lata de cerveja para a vítima, com algum tipo de substância. O rapaz lembra que só recorda do momento em que percebeu que estava sem a carteira e o celular. Ele questionou Mikaelly e ela disse que chamaria outra amiga para ir até o quarto.

No entanto, o comparsa Alexandre Porto Furtado Júnior, que está foragido, foi ao local. A vítima acusou a transexual de roubo e, após o crime, ela saiu correndo e fugiu em um carro de aplicativo. Ao pagar a conta do motel, o rapaz percebeu que ela tinha levado os três cartões roubados.

Além disso, no dia seguinte foram feitas transações de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil em nome do rapaz. Em outra investigação, Mikaelly é acusada de crime semelhante, quando teria feito Pix para a conta dos criminosos. A polícia identificou que ela usa vários nomes, o que dificulta a investigação.

Só em Mato Grosso do Sul, a acusada tem ao menos 17 anotações criminais por furto, dano e receptação. Em 2015, ela foi presa em flagrante pelo homicídio da Verônica Bismark, Douglas dos Santos Pinheiro, em , a 253 quilômetros de . Mikaelly ainda é investigada por crimes em São Paulo e Santa Catarina. Após a prisão, ela perdeu o título de Miss.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fim de semana terá bloqueio da BR-163 para obra de anel viário

Brasil leva medalha na natação, a 1ª nos Jogos Mundiais Universitários

VÍDEO: Motociclista atinge traseira de carro durante conversão em corredor de ônibus

Chile

Chile: terremoto de magnitude 5,1 atinge região de minas de cobre no norte do país, diz EMSC

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

Consórcio Guaicurus pede na Justiça devolução de multas com juros e correção monetária

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

Confusão com corredor de ônibus termina em acidente entre Meriva e BMW na Rui Barbosa

Últimas Notícias

Cotidiano

Sejuv estreia curso gratuito de violão para iniciantes cursos

Inscrição para este, e outros cursos, estão abertas

Polícia

VÍDEO: Em plena luz do dia, trabalhador tem moto furtada no Itanhangá Park

O veículo foi recuperado horas depois no bairro Parque do Lageado

Política

Brasil não aceitará nada que lhe seja imposto, diz Lula à TV americana

Lula sugeriu que Trump 'reveja alguns de seus posicionamentos' quando voltados a interferir em assuntos internos do Brasil

MidiaMAIS

Vereador conclui pedalada de 300 km em agradecimento a vida do filho: ‘Emoção indescritível’

Beto Avelar (PP) chegou à Baspilica de Aparecida do Norte, nesta quinta-feira (17)