O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, autorizou a retirada da tornozeleira eletrônica de um idoso de 77 anos que, em fevereiro deste ano, tentou matar a tiros a dona de um lava a jato localizado na região do Jardim Monte Alegre. Ele teria se enfurecido diante da recusa da vítima em fazer um serviço de polimento. Ela alegava que tal procedimento prejudicaria a pintura do veículo dele.

Informações são de que, após a instalação da tornozeleira para monitoramento, ele teria deixado o dispositivo descarregar. Por este motivo, foi intimado para prestar esclarecimentos e, por meio da defesa, alegou que não teve a intenção, que faz uso de vários remédios controlados para hipertensão e e não teria entendido as orientações sobre uso do dispositivo.

Além disso, a tornozeleira tem causado dores e inchaço nas pernas, motivo pela qual pediu para que fosse autorizada a retirada. “No presente caso, em razão do exposto pelo requerente, reputo desnecessária a manutenção da medida de monitoração eletrônica neste momento”, explicou o juiz, ressaltando que a vítima tem endereço fixo e são poucas as possibilidades de fuga.