Policial federal preso na Omertà paga fiança e deve ser liberado nesta sexta-feira

Ainda na quinta-feira (4), foi realizado pagamento da fiança do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, réu no âmbito da Operação Omertà que estava preso desde setembro de 2019. Nesta sexta-feira (5), ele deve deixar a cela que ocupou na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e passará a ser monitorado com tornozeleira […]

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Ainda na quinta-feira (4), foi realizado pagamento da fiança do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, réu no âmbito da Operação Omertà que estava preso desde setembro de 2019. Nesta sexta-feira (5), ele deve deixar a cela que ocupou na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e passará a ser monitorado com tornozeleira eletrônica.

Inicialmente, foi arbitrada fiança de 20 salários mínimos, R$ 22 mil. No entanto, na quinta-feira o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande determinou a redução da fiança pela metade, já que mesmo após ter sido concedida a liberdade o réu não tinha depositado o valor.

Além disso, foi reavaliada a renda mensal do policial federal e, então, estipulado novo valor de fiança, considerando o valor mínimo, 10 salários mínimos. Conforme o advogado de defesa de Everaldo, Adriano Magno, o valor foi pago ainda na quinta-feira e, nesta sexta ele deve ser liberado.

O réu deverá cumprir ainda outras medidas cautelares diversas da prisão, comparecer mensalmente em juízo para comprovar as atividades e endereço, suspensa, por ora, tal exigibilidade; não mudar de residência sem prévia comunicação ao juízo; não se ausentar desta comarca, por mais de oito dias, sem prévia autorização do juízo; comparecer a todos os atos do processo; proibição de manter contato com acusados e testemunhas, monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno.

Omertà

A Operação Omertà teve a primeira fase deflagrada em setembro de 2019, para desarticular organização criminosa ligada a execuções em Campo Grande. A ação foi desencadeada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.

Everaldo foi preso ainda na primeira fase, acusado de utilizar da profissão para manter o grupo criminoso informado. A Omertà teve mais cinco fases e a última delas, Arca de Noé realizada recentemente, atingiu o jogo do bicho. Além disso, na última ação em dezembro de 2020 foi feito o fechamento do Pantanal Cap.

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