Interceptações

Policial: “O negócio é o seguinte, o Sub, depois do almoço, vai dá um pulo lá, mas não é na sua é na outra, porque esqueceu de medir a outra”. O trecho dito pelo policial diz respeito a uma outra empresa que seria vistoriada, mas que a equipe aproveitaria para passar também na cascalheira do empresário investigado. Empresário: “Caraca! Que hora que ele vai?”. O policial diz: “Nós vai depois do almoço”. Empresário: “Você vem com eles?”. Policial: “Vou, eu e mais dois”.

Um pouco mais tarde, o policial telefonou novamente para o empresário, para avisar que não iria compor a guarnição e que o comandante ia ao encontro do empresário para colher assinatura em um documento. Policial: “Só que saíram daqui agora, vão passar aí primeiro pra você assinar, entendeu? E depois vão passar lá pra medir a do menino lá do lado”. Empresário: “Ah então tá, ele já ligou, pra avisar que tá indo”. Policial: “Então beleza então. Aí depois que ele sair uma meia hora, taca o pau de novo.”

Processo

O processo tramita na Auditoria Militar de Campo Grande, sob responsabilidade do juiz Alexandre Antunes da Silva. No último dia 18 de novembro, foi realizada audiência do caso, oportunidade em que foram colhidos os depoimentos de testemunhas de defesa e acusação, bem como foi realizado o interrogatório do réu.