Na segunda-feira (20), após aproximadamente 30 dias de investigação, 7 pessoas foram detidas por envolvimento em um esquema de tráfico de drogas, em Campo Grande. O grupo tinha um centro de distribuição do entorpecente, em uma residência no Jardim Montevidéu, e o funcionamento da organização criminosa seria comandado de dentro do Presídio de Segurança Máxima.

Conforme o delegado Hoffman D'Ávila, da (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), foi feito trabalho de investigação ao grupo por aproximadamente 30 dias. Ao todo, foram presas 7 pessoas, sendo dois casais, mais dois rapazes que seriam integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e uma mulher.

No Jardim Montevidéu, na residência do casal de 22 e 25 anos, que tem uma filha de apenas 20 dias e outras três crianças, funcionava o centro de distribuição das drogas. Ou seja, era ali que a droga era preparada, embalada e organizada para ser entregue aos traficantes que faziam a ‘distribuição' do entorpecente na cidade. As embalagens inclusive levavam os nomes ou vulgos dos traficantes.

Dali, os traficantes pegavam o entorpecente e então vendiam em Campo Grande. Outro casal, homem de 40 anos e mulher de 33 anos, foi preso em um Veloster, no Taquaral Bosque. Estes, segundo o delgado Hoffman, eram os responsáveis por fornecerem todo entorpecente para o centro de distribuição.

Equipe policial flagrou os dois rapazes, de 30 e 20 anos, saindo da residência com as porções de droga já prontas para serem revendidas. Eles foram abordados e presos em flagrante, bem como a mulher de 22 anos que estava com os filhos e outras 4 crianças em casa, e também uma mulher de 32 anos que a acompanhava.

Os dois ‘vendedores' presos estavam foragidos, sendo que um ainda era monitorado por tornozeleira eletrônica. Já o homem de 40 anos, que seria o fornecedor da droga, é apontado como autor de dois homicídios e inclusive foi condenado a 60 anos de prisão e também estava foragido. Além dos presos, foram apreendidas porções de maconha, cocaína e pasta base de cocaína.

A polícia apurou que detentos da Máxima estariam por trás de todo o esquema de tráfico e se comunicavam por meio de ligações telefônicas. Alguns dos presos, inclusive, colocavam crédito no celular dos investigados que estão recolhidos no presídio. Todos responderão pelo tráfico de drogas e organização criminosa.