Conforme informações do boletim de ocorrência, o cacique da aldeia Porto Lindo recebeu a notícia de que a vítima foi levada, pela (Secretaria Especial de Saúde Indígena) para o Hospital de Iguatemi. Uma agente de saúde, que estava no mesmo local acompanhando sua mãe, afirmou ter presenciado Amos sendo medicado pelas enfermeiras no braço. Em seguida, ele teria sido colocado em uma cama da enfermaria.

Segundo a testemunha, minutos depois Amos levantou e foi para a parte externa do hospital, sentando em um banco. As enfermeiras, então, teriam ido até ele e pedido para que retornasse para a cama.

Contudo, o homem insistia em não ficar no leito, e então, após conseguirem convencê-lo, elas teriam colocado um roso via pescoço de Amos, segundo a agente de saúde. Para isso, foram necessárias duas enfermeiras e ajuda de um homem que estava no quarto.

A testemunha relatou que o homem começou a tremer e, de repente, parou. Nesse momento, as enfermeiras teriam dito que Amos estava morto, alegando que o motivo foi infarto.

O cacique teria avisado o sobrinho da vítima, que compareceu ao hospital junto a familiares. O corpo passou por exame necroscópico e foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O caso foi registrado como morte a esclarecer.