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Polícia

Polícia desarticula organização que usava empresa de MS a serviço do narcotráfico

As investigações coordenadas pela Defron revelaram que os criminosos movimentavam mais de R$ 15 milhões em bens
Arquivo -
Operação envolveu agentes de diversas delegacias de MS
Operação envolveu agentes de diversas delegacias de MS

Uma operação batizada pela (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) de ‘El Patrón’ conseguiu desarticular uma organização criminosa que agia em várias cidades e tinha patrimônio estimado em mais de R$ 15 milhões, entre bens e movimentações financeiras. As ações policiais tiveram desfecho na madrugada desta sexta-feira.

A ação envolveu agentes ligados à Delegacia de Ponta Porã, Anaurilândia, Maracaju, Deleagro, , SIG (Setor de Investigação Geral) de e DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

Segundo informações do delegado da Defron, Rodolfo Daltro, ao todo, foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão somente em Maracaju. As investigações, segundo Daltro, tiveram início com a apreensão de uma carreta, em 26 de agosto de 2020, que transportava mais de 33 toneladas de maconha.

Diante desse quadro, segundo o delegado, há cerca de oito meses a Defron passou a realizar contínuas diligências visando identificar o proprietário da milionária carga de droga, bem como apontar todos os demais envolvidos na complexa trama e a logística por eles adotada.

Com isso, os agentes conseguiram desvendar uma complexa e sofisticada estrutura montada com a específica finalidade de propiciar o envio de grandes cargas de maconha para diversos estados do país, sendo os líderes da organização criminosa e associação para o tráfico baseados na cidade de Maracaju, onde atuam como empresários do ramo de transportes.

Com apoio da inteligência do DOF, as investigações revelaram que o casal que chefiava a organização é proprietário de uma transportadora sediada na cidade de Maracaju. A empresa simulava contratos de arrendamento ajustados com pessoas físicas e jurídicas utilizadas como “laranjas”.

Especificamente sobre a carreta que transportava as 33 toneladas apreendidas, a Defron identificou que o veículo foi adquirido pelo casal acima citado pouco mais de um mês antes de ser apreendida com a droga, tendo eles, para ocultar a propriedade, colocado o automóvel em nome do motorista que foi preso em Mato Grosso.

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