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Polícia

Polícia autua arrendatário em R$ 129 mil e mais 21 assentados por desmatar reserva legal

Desde o dia 1 de setembro, a PMA de Jardim trabalhava incansavelmente para identificar todos os responsáveis
Arquivo -
Divulgação PMA
Divulgação PMA

A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou um arrendatário em R$ 129 mil e mais 21 assentados em R$ 187,5 mil por desmatar a reserva legal protegida do para agricultura e explorar a madeira.

Desde o dia 1 de setembro, a PMA de trabalhava incansavelmente para identificar todos os responsáveis por crimes ambientais que destruíram duas áreas protegidas de reserva legal coletiva do Assentamento Recando do Rio . 21 Assentados se juntaram e arrendaram as áreas protegidas obrigatórias, que tinham sido separadas pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA) para atender a legislação ambiental, como área de reserva legal para todo o assentamento rural.

A partir desse consórcio criminoso, um arrendatário, de 34 anos, residente em Jardim, realizou o desmatamento de 129 hectares de vegetação nativa protegida das duas reservas, que foram medidas pelos Policiais com uso de GPS e caracterizadas com uso de drones. Ele iria realizar o plantio de lavoura, caso os Policiais não identificassem os crimes.

No consórcio, ficou estabelecido que toda a madeira produto do desmatamento seria divida entre os 21 assentados que se juntaram na ação criminosa, que foram todos identificados pelos Policiais durante esses 10 dias. De fato, eles realizaram o aproveitamento somente da madeira mais valiosa, no caso aroeira. Os Policiais Militares Ambientais apreenderam e recolheram para o pátio do quartel 655 toras de aroeira que estavam nos lotes dos criminosos.

Depois da conclusão dos danos, recolhimento da madeira e identificação da responsabilidade de cada um dos criminosos, hoje (11), a Polícia Militar Ambiental de Jardim autuou administrativamente o arrendatário em R$ 129.000,00 pelo desmatamento ilegal e os 21 assentados sócios nos crimes também foram autuados administrativamente em R$ 187.500,00 mil por exploração e armazenamento irregular de madeira.

Todos responderão por crimes ambientais de destruir área protegida de Reserva Legal, com pena prevista de três meses a um ano de detenção e por exploração e armazenamento ilegal de madeira, com pena prevista de seis meses a um ano de detenção. Ainda poderão responder pelo crime de associação criminosa previsto pelo Código Penal, com pena de um a três anos de reclusão. Além disso, todos terão que reparar os danos ambientais das áreas, em uma ação civil pública.

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