Pular para o conteúdo
Polícia

PMs de MS são expulsos por ‘sumiço’ de smartphones avaliados em R$ 26,5 mil

Eles foram condenados a 8 anos e 2 meses de prisão por peculato e falsidade ideológica
Arquivo -

Três policiais militares foram condenados a 8 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de peculato e falsidade ideológica, após sumiço de 17 smartphones e outros eletrônicos apreendidos, avaliados em R$ 26,5 mil. Além disso, o Conselho de Sentença determinou a exclusão dos réus das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Eles recorreram da decisão.

Conforme denúncia, em setembro de 2019, um cabo e dois soldados faziam fiscalização pela rodovia MS-395, no trevo da cidade de , a 267 quilômetros de , quando abordaram um automóvel Virtus cujo motorista transportava 74 celulares. Como não havia documentação legal, foi enquadrado descaminho e as mercadorias foram apreendidas.

No entanto, consta na peça acusatória que os réus registraram a ocorrência classificando os itens apreendidos de forma genérica, a fim de justamente dificultar a inspeção. Neste sentido, dos 74 aparelhos, entregaram apenas 57 à Receita Federal. Ou seja, teriam se apropriado de 14 celulares, um smartwatch e um notebook.

Ao avaliar a denúncia, o juiz Alexandre Antunes da Silva, da Militar, entendeu haver elementos para a condenação. “Isso porque em vez de coibir práticas criminosas, especialmente as relacionadas ao descaminho, utilizaram-se do poder de polícia que lhes foi outorgado pelo Estado para viabilizar o sucesso em suas empreitadas criminosas, apropriando-se de produtos de descaminho após omitirem informação em documento público. Além disso, há de ser destacado que a conduta praticada por eles refletiu elevado prejuízo à imagem da Corporação Militar frente à sociedade e, inclusive, a própria Instituição Castrense, ferindo, ainda, o pundonor e o sentimento de dever”, afirmou o magistrado.

Assim, a sentença condenatória foi de 8 anos e 2 meses de prisão em regime fechado, podendo os réus recorrerem em liberdade. Eles foram expulsos da corporação e acionaram a 2ª Câmara Criminal do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), alegando ausência de provas e cerceamento de defesa. O recurso será julgado no dia 7 de dezembro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

São Paulo vence Juventude em primeira partida fora de casa pelo Brasileirão

mega-sena

Sem ganhador, Mega-Sena acumula prêmio de R$ 42 milhões para próximo sábado

Candidatos a promotor substituto do MPMS passam por prova psicotécnica em agosto

Brasil vence Alemanha e avança à semifinal da Liga das Nações de Vôlei Feminino

Notícias mais lidas agora

Campo Grande era centro de distribuição de drogas de grupo alvo da PF

Município aponta falhas técnicas e pede anulação de perícia paga pelo Consórcio Guaicurus

Em nota, Dom Dimas recomenda que católicos não participem do movimento Legendários

bolsonaro

“Pintou um clima”: Bolsonaro é condenado por fala sobre adolescentes venezuelanas

Últimas Notícias

Trânsito

VÍDEO: Motorista morre após carreta carregada de areia cair em ribanceira na Serra da Arara

A queda foi de aproximadamente três metros de altura, em local de difícil acesso

Polícia

Dupla que amarrou e abandonou motorista de aplicativo para roubar carro é presa em Naviraí

Carro foi levado para o Paraguai

Polícia

Caminhão com placas de Campo Grande é apreendido com carga de haxixe e cocaína em SP

A prisão ocorreu durante ação conjunta da PMP de São Paulo com o Gaeco de MS

Política

Prestes a vigorar ‘tarifaço’, comitiva do Senado embarca rumo aos EUA para iniciar negociação

Nelsinho Trad, que lidera a delegação, afirmou que a missão tem caráter suprapartidário. Tereza Cristina compõe missão diplomática