O piloteiro que conduzia embarcação que foi ‘atropelada' por lancha conduzida pelo assessor do governo de Mato Grosso do Sul, Nivaldo Thiago Filho de Souza, está internado no Renato Albuquerque Filho, em Miranda. O acidente resultou na morte do pescador Carlos Américo Duarte, de 59 anos.

Considerado peça-chave na investigação para apurar a responsabilidade do ocorrido, o funcionário da pousada Beira-Rio teria sofrido lesões leves, conforme apurado pelo Jornal Midiamax, mas é mantido sob observação da equipe médica.

O relato do profissional é essencial para confirmar os fatos relatados por testemunhas à Polícia Civil. Além disso, o filho da vítima, que também estava no barco, ficou desacordado por alguns momentos após a colisão, mas declarou às autoridades policiais que ouviu o piloteiro questionar Nivaldo, dizendo “você matou o cara”.

Investigação

O caso é investigado pela CFPN (Capitania Fluvial do Pantanal), que abrirá inquérito administrativo a fim de apurar as causas e responsabilidades do acidente. Segundo relato de testemunhas, Nivaldo estaria sob influência de álcool e estaria no sentido contrário das demais embarcações, além de ter fugido do local do acidente. Um vídeo também mostra o desespero dos pescadores minutos após o acidente.

O comunicado da CFPN, que é subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval, traz que, ao ser comunicada do acidente, deslocou uma equipe ao local e, ao chegar lá, confirmou a morte do pescador, além de duas pessoas feridas.

A reportagem apurou que tanto a Polícia Civil como a ficarão a cargo da investigação. Conforme o boletim de ocorrência, a princípio, Nivaldo responderá pelo homicídio culposo e também por duas lesões corporais culposas. Ele teria recusado fazer exame de alcoolemia, mas teria confessado ter bebido. Nivaldo também teria confirmado não ser habilitado para conduzir a lancha.

Após ser localizado, Nivaldo foi levado à delegacia, mas liberado na sequência. A reportagem apurou que a perícia na embarcação de Nivaldo e no local do acidente deve ter início nesta segunda-feira (3). Clique AQUI e confira a nota da Marinha na íntegra.