A PMA surpreendei e perseguiu uma lancha com homens que realizava, na regiãp do Rio Ivinhema, cidade a 289 quilômetros de Campo Grande. Policiais ambientais de Batayporã, que trabalham na operação Hot Point, realizam fiscalização preventiva no rio Ivinhema, desde a manhã deste sábado (23) e já apreenderam redes de , anzóis de galho e arma de fogo e munições que eram utilizadas por infratores. De acordo com a polícia. às 21h00 deste sábado, a equipe deparou com quatro pescadores em uma lancha com motor potente, os quais estavam armando redes de pesca (petrechos proibidos), nas proximidades do rio Guiraí, no município de Taquarussu, já na área do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, que é uma Unidade de Conservação e, portanto, proibida a pesca.

Ao avistarem as luzes e perceberem que era a fiscalização da PMA, os infratores fugiram em alta velocidade, apesar dos ventos e chuva fortes. Os policiais, mesmo com os riscos pela escuridão e a tempestade, mantiveram perseguição, porém, os elementos ganharam espaço e pararam em um acampamento e dois indivíduos desceram, pegaram um veículo e fugiram. Os infratores embarcados continuaram em fuga e, devido a alta potência da lancha, os criminosos conseguiram escapar.

A equipe voltou ao acampamento e encontrou escondido em meio a uma vegetação um revólver calibre 38, marca Smith Wesson, municiado com seis munições e mais cinco em um coldre. Nas imediações do acampamento, a equipe retirou duas redes de pesca do rio e 35 anzóis de galho, que provavelmente tinham sido armados pelos fugitivos. Durante a fiscalização preventiva, antes no período diurno, os Policiais já haviam abordado seis embarcações de pesca e 19 pescadores e todos pescavam legalmente.

A manutenção da fiscalização evita que infratores como os fugitivos possa degradar os cardumes. Além disso, a retirada destes petrechos precisa ser constante, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes por esse tipo de material. Os elementos armam os petrechos em pouco tempo de exposição e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios, bem como são avisados por telefone celular da presença dos policiais.