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Polícia

Perícia não identificou tiro em PRF morto após tentar assassinar ex e acompanhante em motel

Inicialmente a informação é de que havia um disparo no policial
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Casal foi ferido a tiros no motel pelo PRF
Casal foi ferido a tiros no motel pelo PRF

A Polícia Civil divulgou nota nesta quinta-feira (2), informando que não identificou marca de disparo de arma de fogo em Tony Emerson Moretto, o policial rodoviário federal encontrado morto na tarde do último domingo (28). Tony era procurado por ter tentado matar a ex-mulher e um acompanhante, em um motel na região do Nova Lima na sexta-feira (26).

Conforme informações do delegado Nilson Friedrich, da 4ª Delegacia de Polícia Civil que investiga o caso, foram feitas diligências, exames periciais e testemunhas também foram ouvidas. Foi constatado nos laudos que o corpo não tinha sinais de luta corporal, nem mesmo marca de disparo de arma de fogo.

O exame necroscópico não constatou lesão corporal externa, nem mesmo marcas de luta. Assim, será feito exame toxicológico, para tentar identificar a causa da morte do policial. Não foram encontrados a arma de fogo do PRF ou o celular dele, nem mesmo o veículo do agente no local, nas margens da BR-040.

Celular encontrado

Conforme apurado pelo Midiamax, um cobrador teria encontrado o aparelho celular do PRF, um iPhone. Ele carregou o celular e recebeu duas ligações de uma pessoa, que dizia conhecer o proprietário. Foi tentado marcar um local para entregar o aparelho, mas ao saber que era de Tony, o homem disse que entregaria na delegacia. O aparelho deve ser periciado.

Carro rastreado e tiros no motel

A ex-mulher do policial disse em depoimento que ficou casada com o autor por três anos e conviveu com ele por nove anos, mas que estavam em processo de separação. Ela ainda contou que nunca havia registrado um boletim de ocorrência anterior contra o ex-marido.

Ainda segundo a mulher, o carro dela foi rastreado pelo policial rodoviário federal até o motel. O PRF estava em um veículo Virtus, de cor branca. Ele deixou o carro em frente ao estabelecimento e entrou a pé pelo portão da saída com duas armas de fogo.

Ao identificar o quarto em que as vítimas estavam, fez os disparos contra o acompanhante dela, atingido na boca. Tiros também atingiram o carro da mulher, agredida com várias coronhadas pelo agente federal.

O caso foi registrado como homicídio na forma tentada e feminicídio na forma tentada. O celular do homem ferido a tiros foi apreendido para perícia, assim como o carro que estava no motel.

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